Brasileiras são a maioria em busca por bolsa de estudos

Pesquisa foi feita pelo ONG USAHelp4U durante o concurso 2017

 

As brasileiras são a maioria entre os interessados em estudar inglês nos EUA. A pesquisa foi elaborada com base nos dados do concurso 2017 que oferecia bolsa de estudos na Flórida. Este é o terceiro ano do concurso elaborado pela ONG USAHelp4U com apoio da Lingua Language Center, escola em Fort Lauderdale.

Dos mais de 100 participantes, 57% eram mulheres.  Sendo que dessas, a grande maioria estava cursando ou finalizando algum curso superior. Entretanto, candidatos com pós-graduação e doutorado também participaram do concurso. A idade dos participantes do concurso foi entre 18 e 57 anos.

As inscrições para o concurso foram encerradas no último dia 27 de agosto, o nome do ganhador (a) será publicado nas redes sociais da ONG no dia 9 de outubro.  O concurso era aberto apenas para brasileiros residentes no Brasil.

A pesquisa mostrou ainda que a maioria dos participantes são dos estados de São Paulo, Pernambuco, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Os estados do Acre, Alagoas, Amapá, Maranhão, Piauí, Roraima e Tocantins não tiveram participantes.

O ganhador (a) levará como prêmio um curso de inglês de um mês, mais alimentação e acomodação em Fort Lauderdale. Em 2015 a ganhadora foi da Bahia, em 2016, de Minas Gerais.

Para participar, os interessados deviam responder uma pergunta. A resposta é analisada por conselheiros voluntários da ONG – brasileiros residentes no Brasil, EUA, Canadá, Londres e Holanda. Cada voluntário fez a análise apenas das respostas, não tendo acesso aos dados pessoais do participante. Essa foi a maneira que a ONG encontrou para deixar a escolha mais imparcial possível. Desta maneira, o conselheiro voluntário não sabe se, por exemplo, se o participante é da mesma cidade, se estuda em escola pública ou não.

 

Concurso

O concurso exigia a resposta a seguinte pergunta –  ‘’Como a língua inglesa poderia ajudá-lo a conseguir uma melhor oportunidade de trabalho?” – e preenchimento de um formulário com dados pessoais como nome, endereço e e-mails.

De acordo com os conselheiros, pelo menos 30% não conseguiram responder a pergunta.

Após a primeira peneirada feita pelos voluntários, a escola patrocinadora do concurso escolherá os três melhores e três suplentes. Os três primeiros colocados irão fazer um vídeo demonstrando seu interesse em ganhar a bolsa. Os conselheiros, treze ao todo, votam no vencedor (a) na primeira semana de outubro.

Blog
O website www.usahelp4u.com foi criado em 2013 para concentrar em um só local as principais informações sobre estudos nos Estados Unidos. Todas as informações são oferecidas em português. O website mantém ainda uma lista de escolas de inglês para facilitar a busca por melhores preços e qualidade de ensino de língua inglesa nos Estados Unidos.

 

Escola

Lingua Language Center é uma escola de Inglês credenciada junto ao Conselho de Credenciamento de Educação Continuada e Treinamento ( ACCET ). A escola oferece a documentação necessário para o pedido do visto F-1, o visto de estudante, para os alunos internacionais.

 

Entendendo os testes de admissão no ensino americano

O governo americano impõe vários testes durante a vida escolar do aluno. A lista é enorme desde o ensino fundamental até o doutorado.  Todos os testes são pagos. Oferecidos por agências específicas, com datas pré-estabelecidas.

Há cursos para preparar o aluno para cada teste. O estudante internacional interessado em estudar em faculdade e ou universidade nos Estados Unidos deve primeiro se informar sobre qual teste a instituição aceita e a pontuação exigida. Estes testes podem levar de 1h até 4h, incluir conhecimentos gerais, matemática, ciência social, inglês, etc.

Os exames são oferecidos em datas especificas. O que significa que o aluno interessado precisa se planejar. Em geral um estudante internacional precisa de 6 meses a um ano para se preparar e conseguir avançar em todas as etapas de um processo de admissão. Isso inclui: testes, tradução da papelada, trâmites com a universidade etc.

Os resultados desses testes são usados pelas faculdades e universidades para avaliar se o aluno tem capacidade de frequentar as aulas e terminar o curso. O desempenho não é avaliado como ‘’aprovado’’ ou ‘’reprovado’’ e sim a pontuação. Quanto mais alta a sua pontuação, mais chances de conseguir ser aceito pela instituição.

Além destes testes, o estudante internacional precisa apresentar proficiência em Inglês. Isso é feito através de testes como o TOEFL ou IELTS.

Algumas profissões para serem exercidas em solo americano também exigem a conclusão em um teste. Profissões como advogado, engenheiros, contadores, enfermeiros, assistente de médico, dentistas etc…etc..etc…

Vale lembrar que faculdade nos Estados Unidos são conhecidas como Colleges. Elas oferecem cursos de dois a quatro anos. As universidades somente oferecem cursos acima de 4 anos, mestrado e doutorado.

Os estudantes que não possuem autorização para morar nos EUA, precisam solicitar o visto de estudante – F-1.  Para tanto, a escola deve estar credenciada junto ao governo americano para receber estudante internacional.

Alguns estão relacionados abaixo:

GED – General Educational Development – avalia o estudante que não obteve o diploma do ensino médio. Resultado serve como diploma da HIGH SCHOOL. Aulas preparatórias são oferecidas em escolas públicas a preços bem baixos. Cursos online gratuitos também existem.

SAT – Scholastic Assessment Test – usado por faculdades nos EUA para saber o estudante está preparado para acompanhar as aulas. Feito geralmente após o término no ensino médio. Quanto mais pontos, mais chances de conseguir ser aceito por uma boa faculdade. Aulas preparatórias são oferecidas em escolas públicas a preços bem baixos. Cursos online gratuitos também existem.

ACT – American College Test – Este é outro teste muito usado pelas faculdades para avaliar os estudantes durante o processo de admissão.

GRE – Graduate Record Examinations – Este é outro teste muito usado pelas universidades para avaliar os estudantes durante o processo de admissão no mestrado.

MAT – Miller Analogies Test – Algumas universidades solicitam este teste para os estudantes interessados em frequentar o mestrado.

TOEFL – Test of English as a Foreign Language – Todo aluno estrangeiro que deseja estudar nos EUA ou em qualquer outro país de língua inglesa precisa comprovar a proficiência no idioma. Para isso, a maioria das universidades aceita o resultado do exame TOEFL como prova que o aluno é capaz de acompanhar as aulas no idioma. Algumas universidades possuem convenio com escolas de inglês. Assim que o aluno termina o curso de inglês nível avançado ele pode entrar direito para o curso superior sem a necessidade de fazer o TOEFL.

IELTSInternational English Language Testing System – mesmo caso do TOEFL. Muito usado pelas universidades na Europa.

 

 

Governo estuda fazer mudanças no visto F-1

Propostas por enquanto são apenas ideias que podem levar até 18 meses para entrar em vigor

 

Da redação com Washington Post e G1

 

 

O Departamento de Segurança Nacional (Department of Homeland Security – DHS) está estudando possíveis mudanças no Student and Exchange Visitor Program, ou visto F-1 (o visto de estudante). Por enquanto, trata-se apenas de estudos e nada concreto deve ser divulgado ainda este ano, já que possíveis mudanças precisam de no mínimo 18 meses para serem planejadas, aprovadas para só então entrar em vigor.

Segundo oficiais do DHS, o objetivo é aumentar a segurança do país e evitar os abusos ocorridos com o visto F-1.  Pelo menos 2.8% dos mais de 1.4 milhões de estudantes estrangeiros nos Estados Unidos no ano passado ficaram além do tempo permitido no país, o dobro de quem entra nos EUA com visto de turista. Atualmente, 5% dos quase 20 milhões de estudantes matriculados em faculdades e universidades americanas são estrangeiros.

Os países que mais enviam estudantes para os EUA são: China, Índia, Coreia do Sul e Arábia Saudita. Entre os estados americanos que mais abrigam esses estudantes estão Califórnia, New York e Texas. As universidades campeãs em número de estudantes estrangeiros são New York University e University of Southern California.

Dados de 2015 do Instituto de Educação Internacional (Institute of International Education – IIE) mostram que o número de universitários brasileiros estudando nos Estados Unidos cresceu 78% entre 2013 e 2014, fazendo com que o Brasil pulasse da 10ª para a 6ª posição no ranking de países que mais enviam intercambistas para os EUA. Segundo o instituto, no ano letivo de 2014-2015 os Estados Unidos registraram 23.675 brasileiros matriculados no ensino superior americano.

Possíveis mudanças

Entre as possíveis mudanças seria a necessidade de renovar o visto anualmente, pagando a taxa de $200. Atualmente, o aluno pode ficar no país indefinidamente enquanto estiver estudando e seguindo as regras das escolas. Ele pode também mudar de escola de idiomas, para faculdade e ou universidade mantendo o visto, sem a necessidade de sair do país. 

Caso as propostas, ainda em fase preliminar de estudo, sigam adiante o estudante internacional poderá ter que passar por todo o processo de solicitação de visto novamente caso decida mudar de instituição.

Mesmo antes das mudanças se concretizarem, representantes de universidades já apontam possíveis dificuldades. Jill Welch, diretor da Associação Internacional de Educadores (Associaton of Internacional Educators – NAFSA) taxou as ideias do DHS de ‘’desnecessárias’’.  ‘’Esperamos que o DHS consulte instituições como a NAFSA antes de tomar qualquer decisão precipitada’’, concluiu.

De acordo com o IIE os estudantes estrangeiros injetaram mais de $35 bilhões na economia americana em 2015.

 

Viabilidade

O porta-voz da Associação Americana de Universidades (Association of American Universities), Pedro Ribeiro, não acredita que o projeto seja viável. ‘’ Essas propostas significam mais papeladas para os estudante e governo. O DHS simplesmente não tem funcionários suficientes para administrar todas essas mudanças”, acredita.

O porta-voz do DHS, David Lapan, não quis fazer comentários sobre as possíveis mudanças, mas confirmou que o visto de estudante ‘’é um dos quais está sobre revisão por parte do governo’’. ‘’O DHS está estudando várias mudanças no sistema de imigração dos EUA, incluindo o visto de estudante. Nosso objetivo é que que o sistema de imigração atenda ao interesse americano, com ênfase na segurança nacional’’, resumiu.

 

 

Com informações do Washington Post 07/10/2017

Ganhadora do Contest 2016 já está Flórida

Jéssika Marques vai estudar gratuitamente na Lingua Language Center em FLL

A ganhadora do Contest 2016, promovido pela ong USAHelp4U com apoio da escola Lingua Language Center, Jéssika Marques chegou à Flórida para participar do seu curso de inglês em Fort Lauderdale. ‘’Eu trabalhei muito por isso e consegui’’, conta entusiasmada com a oportunidade. O curso acontece de 3 a 28 julho.

Jéssika vai estudar por um mês na Lingua Language Center no coração de Fort Lauderdale. O concurso é promovido anualmente e somente brasileiros residentes no Brasil podem participar.

Jéssika é arquiteta de Belo Horizonte e pela primeira vem aos Estados Unidos para um intercâmbio. ‘’Já visitei Miami e adorei. As pessoas aqui são bem patriotas, adoram colocar a bandeira americana nas suas casas’’, enaltece. Ela também planeja visitar projetos de arquitetura e casas para comparar o estilo americano de Design de Interiores.

Antes do início das aulas, a mineira fez uma visita à escola e conheceu o diretor Erwin Richter. ‘’É um trabalho maravilhoso que a ong está fazendo para dar oportunidade aos jovens brasileiros”, contou o diretor.

 

Além do curso, Jéssika também ganhou a matrícula e a escola liberou o uso do material didático sem custos. A ong disponibilizou acomodação e alimentação, caso precisasse.

Durante os dias que vai permanecer na Flórida, Jéssika vai produzir alguns vídeos mostrando a sua experiência nos EUA. Acompanhe a trajetória pelas redes sociais da ONG no facebook e Instagram.

Contest 2017

Estão abertas as inscrições para o Contest 2017 da ONG USAHelp4U. O período de inscrição vai de 14 de junho a 27 de agosto de 2017. Para participar do concurso o interessado deve preencher um formulário publicado no www.usahelp4u.com/bolsas de estudos. Além de preencher com dados pessoais, o participante precisa responder uma pergunta (em inglês) sobre ‘’Como a língua inglesa poderia ajudá-lo a conseguir uma melhor oportunidade de trabalho’’.
A resposta vencedora ganha uma bolsa de estudos de um mês de curso de inglês grátis, na Flórida, incluindo a acomodação e alimentação. As aulas serão ministradas de 2 a 27 de julho de 2018.

ONG
A ONG www.usahelp4u.com foi criada em 2013 para concentrar em um só local as principais informações sobre estudos nos Estados Unidos. Todas as informações são oferecidas em português. O website mantém ainda uma lista de escolas de inglês para facilitar a busca por melhores preços e qualidade de ensino de língua inglesa nos Estados Unidos.

Contato
[email protected]

 

 Vídeo 1

 Vídeo 2

Vídeo 3

Vídeo 4

Vídeo 45

Melhore Seu Inglês Com Aulas Gratuitas Nas Bibliotecas

Durante a aula, o estudante tem a oportunidade de praticar conversação, ajuda com a gramática e pronúncia

Para quem está aprendendo um novo idioma qualquer ajuda é bem-vinda, e quando a ajuda é gratuita é ainda melhor. As bibliotecas do condado de Broward, sul da Flórida, oferecem o programa de conversação ‘’English Café’’ uma vez por semana, totalmente gratuito. O serviço é oferecido em quase todas as 38 unidades no condado. Para saber os locais e horários basta acessar http://www.broward.org.

Cada aula do ‘’English Café’’ é ministrada por professores nativos, a maioria deles, funcionários das bibliotecas. Para participar, o interessado basta estar presente na biblioteca no dia e horário programado. Não é necessário preencher nenhum formulário e ou apresentar documento de identificação. O máximo que algumas bibliotecas solicitam é um e-mail para informar em caso da programação ser alterada.

Durante a aula, o estudante tem a oportunidade de praticar conversação, ajuda com a gramática e pronúncia. Professores e alunos participam de atividades como leitura de jornais locais, jogos, leitura de histórias e diálogos improvisados com o objetivo aprimorar o vocabulário em inglês.

O trabalho realizado pelos voluntários no ‘’English Café’’ ganhou o prêmio NACO Achievement Award em 2004 pela ajuda à comunidade local.

 

Outras opções

Além do ‘’English Café’’, as bibliotecas do condado oferecem outras oportunidades para quem está com inglês básico ou intermediário e quer avançar no aprendizado do idioma.

São eles: Crossroads Café –  aprendendo inglês com ajuda de filmes; Homework Help – programa oferece apoio nas tarefas escolares para crianças do ensino fundamental e médio; Each One, Teach One – voluntários ensinam pessoas analfabetas a ler e escrever.

Para quem gostaria de diferenciar nas aulas inglês, outras opções que as bibliotecas oferecem são os cursos gratuitos de computador, clube de livros, leitura para crianças e palestras.

 

Serviços oferecidos

O condado de Broward possui 38 bibliotecas. Qualquer morador que prove residência no condado pode obter um cartão de usuário gratuitamente e se beneficiar de vários serviços. O uso dos computadores é gratuito, assim como o acesso a milhares de livros, filmes e CDs. Quem não puder comprovar residência pode obter o cartão de visitante válido por um ano pelo preço de $50.

Cada biblioteca possui horário diferenciado, as maiores funcionam sete dias por semana enquanto as menores, apenas seis dias por semana. Os horários variam de 12pm até 8pm ou 10am até 6pm.

Entre Deerfield e Pompano Beach, onde está concentrada a maioria da comunidade brasileira, existem 5 unidades.

  • Deerfield Beach Percy White – 837 E Hillsboro Boulevard, Deerfield Beach, FL 33441
  • Northwest Branch – 1580 NW 3 Avenue, Pompano Beach, FL 33060
  • Pompano Beach Branch – 1213 E Atlantic Boulevard, Pompano Beach, FL 33060
  • Beach Branch – 3250 NE 2nd Street, Pompano Beach, FL 33062
  • Century Plaza – Leon Slatin branch – 1856A W Hillsboro Boulevard, Deerfield Beach, FL 33442

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Como Estudar Em Uma High School Americana?

Qual o visto que os pais devem apresentar para matricular a criança em uma escola pública americana?

A pergunta que vem após saber dos valores de uma High School nos Estados Unidos é ‘’Qual o visto que os pais devem apresentar para matricular a criança em uma escola pública americana?” Este tipo de intercâmbio exige o visto F-1 ou M-1. O website do governo americano (https://www.uscis.gov/working-united-states/students-and-exchange-visitors/students-and-employment/special-instructions-b-1b-2-visitors-who-want-enroll-school) traz a mesma pergunta e a resposta. ‘’É permitido estudar usando o visto B1/B2? Não. Não é permitido!’’.

O website do USCIS ainda informa que, quem violar esta regra ‘’não será elegível para a extensão do visto de turista (B1/B2) ou mudar para status de estudante (F-1 ou M-1).

 

USAHelp4U – Bolsa de Estudos 2017

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Mesmo assim, a comunidade imigrante está cheia de casos de estudantes que entram no país com visto de turista junto com seus pais e imediatamente são matriculados em escolas públicas. O problema acontece no conflito entre a lei imigratória americana e outra lei, ‘’No Child Left Behind Act’’, que assegura que toda criança em idade escolar deve frequentar a escola independente de condições imigratórias.

As ONGs USAHelp4U e Centro de Assistência ao Imigrante (IAC) recebem constantemente questionamento de pais brasileiros na busca de informações de como matricular seus filhos e ou como solucionar o problema causado após a matrícula dos filhos nas escolas públicas americanas.

Quem responde a dúvida é a responsável pela orientação de alunos estrangeiros no condado de Miami Dade, Maria Elena Paradela – Ed.D., PDSO – International Student Placement Advisor, Miami-Dade County Public Schools.

USAHELP4U – Se um pai ou mãe se apresentar hoje em uma High School ou escola primária pública no condado de Miami Dade mostrando apenas o seu passaporte (com um visto B1 / B2) e seu filho (com apenas um visto B1 / B2) – ambos são válidos – Esse pai ou mãe pode matricular esta criança?

Maria Elena – “As informações que sobre o visto de turista B1 / B2 estão corretas. Neste país há uma Lei Federal que declara que não se deve solicitar a condição imigratória durante matricula escolar todos os estudantes de K-12 (pré-escola até ensino médio em escolas públicas), mas isso não indica que eles podem se registrar com um status B1/B2. Devido ao fato de que não pedimos, cabe aos pais saberem o que podem e não podem fazer com o tipo de visto que foram emitidos para entrar nos EUA. Se o passaporte é mostrado para a escola, ele é usado para verificar o nome, nada mais. Portanto, como as informações fornecidas no link do USCIS indicam, ninguém com um Visto de Turista B1 / B2 pode se registrar para estudar.”

 

O assessor jurídico do Consulado Geral do Brasil em Miami, Dr. Joel Stewart também solicita cautela dos pais brasileiros. “Matricular os filhos em escola pública com visto de turista é contra lei federal.  Brasileiros estão sempre procurando uma maneira de ficar legal e o F-1 está sendo usado como chave importante neste processo’’, disse o advogado durante apresentação na 1ª. Feira da Educação, realizada no dia 29 de abril na Primeira Igreja Batista da Flórida.

Consequências

A diretora da ONG – IAC, Esther Pereira, conta os casos de pais e estudantes que tiveram que lidar com as consequências da falta de conexão entre as duas leis. ‘’É comum atendermos casos de pais que matricularam os filhos com o visto B1/B2 e depois tentam mudar o status para F-1 e não conseguem. Além de ter a mudança negada, eles passam a ficar ilegais no país. Há também os casos em que o pai ou mãe consegue a mudança e os filhos têm o visto F-2 (o de acompanhante de F-1) negados. Neste caso, as crianças sofrem as consequências das màs escolhas dos pais’’, lembra.

Ela lembra ainda de outro caso em que uma adolescente veio para os EUA morar por um ano com familiares (usando o visto de turista) enquanto frequentava a High School pública local gratuitamente. ‘’Depois de anos que voltou ao Brasil, a estudante tentou conseguir novo visto de turista para os EUA e o mesmo foi negado. O consulado americano ainda revelou o porquê. Ela usou o sistema público de ensino sem ter o visto correto para isso’’, revela.

Vale lembrar que a imigração americana ainda não consegue ter o controle absoluto de quem usa e ou abusa do sistema usando o visto de turista. Mas casos como os citados acima não são raros.

Existem atualmente nos EUA cerca de 11 milhões de pessoas sem documentação de permanência no país. Como, cada estado tem leis próprias, a recepção ao imigrante sem documentação adequada para ficar no país também diferencia.

 

 

High School nos Estados Unidos é possível!

Famílias imigrantes devem pesquisar qual o tipo de visto adequado, erro pode causar problemas futuros

Sem dúvida que estudar em uma High School pública (ensino médio) nos EUA é o sonho de muitos jovens brasileiros. O que muitos pais não sabem é que o processo pode não ser tão caro como as agências de turismo mostram. Algumas exigem preços astronômicos e dificultam o planejamento das famílias. A culpa seria os excessos de taxas.

Com um pouco de paciência e alguma pesquisa, os pais podem enviar seus filhos para um ano em uma High School pública americana e economizar cerca de 40% do valor do investimento na educação dos filhos. Só o estado da Flórida tem 509 High Schools públicas e privadas, segundo o Department of Homeland Security, aptas a receberem estudantes estrangeiros.

 

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O valor médio de um semestre letivo nos EUA (seis meses) está entre $12 mil a 14 mil dólares se comprado em agências no Brasil. No condado de Miami Dade, por exemplo, o valor é de $7.600 pelo ano escolar em uma high school pública.  Vale lembrar que preço varia por condado e estado americano. Assim como a documentação exigida para matrícula. Valores não incluem acomodação, visto e alimentação.

Em Miami Dade as inscrições para alunos estrangeiros no ano letivo 2017-2018 já estão abertas. O ano escolar nas escolas públicas tem início em 21 de agosto. O condado é o quarto maior distrito escolar nos Estados Unidos, com 392 escolas públicas e 345 mil estudantes.

 

Feira de Educação mostra todas as possibilidades para brasileiros estudarem nos Estados Unidos

A Feira de Educação foi realizada pela Primeira Igreja Batista da Flórida. no dia 29 de abril. O evento contou com o apoio do Consulado Geral do Brasil em Miami e do Conselho de Cidadãos da Flórida. Diversas universidades estiveram presentes apresentando seus cursos e explicando o processo de ingresso nos cursos de graduação e pós-graduação. Pais e estudantes puderam entender como funciona o processo de matrícula de alunos locais e estrangeiros em escolas públicas e privadas. Outros assuntos abordados foram bolsas de estudos, financiamento estudantil e a importância de manter o Português como língua de herança entre as famílias brasileiras. 

 

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Visto de estudante pode ser alternativa para turistas brasileiros

Com as regras linha dura do novo presidente americano, brasileiros começaram a procura por alternativas para prolongar seu tempo de permanência nos Estados Unidos com menor possibilidade de deportação. Desde a divulgação de que indocumentados vão estar na mira na polícia, a procura por informações sobre visto de estudante (F-1) aumentou.

A tática comum dos brasileiros de chegar aos Estados Unidos com visto de turista B1/B2 e, após o vencimento do tempo de permanência, simplesmente “ir ficando’’ no país pode ser mais perigosa do que nunca. Um dos grandes problemas dos imigrantes indocumentados é a falta de carteira de motorista, isso é justamente o que vem atraindo as pessoas ao visto de estudante.

“Se a pessoa estiver dentro do status seguindo as leis e regras, o risco de deportação com o visto F1 e praticamente zero. Mas se a pessoa estiver quebrando as regras como trabalhando e etc sempre existe um risco, não é grande mas o risco existe’’, esclarece o advogado, Ludo Gardini.

O advogado explica que a mudança de status tem levado de quatro a 8 meses, mesmo assim a procura tem aumentado já que o governo americano não apontou nenhuma mudança neste tipo de visto. “Não acredito que haverá mudanças para F1’’, salientou o advogado.

 

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O estudante internacional pode adquirir a carteira de habilitação pelo tempo em que ficará estudando no país. Seja ele estudante de curso de inglês, técnico ou universidade. Além disso, há a possibilidade de renovação (por enquanto) por tempo indeterminado. Durante o tempo de espera pela mudança do B1/B2 para o F1, o estudante não é obrigado a frequentar as aulas. É comum encontrar brasileiros que renovam o visto F1 por anos a fio.

Ajuda

‘’De fato, a procura por informações sobre escolas inglês com as quais é possível solicitar o visto F1 mais do que dobrou na última semana. Os brasileiros estão procurando uma alternativa’’, diz a diretora da ONG, USAHelp4U, Joselina Reis.

A ONG tem uma lista de escolas de inglês que oferecem o formulário I-20 com o qual obtém-se o visto de estudante e também oferece cupons de desconto de até 40% nas mensalidades.  ‘’Algumas escolas dão cupons de descontos generosos, mas o número de cupons é limitado”, lembra a diretora.

“O pedido de mudança de B1/B2 para F1 está sendo muito procurado ultimamente. O processo de mudança continua devagar para alguns estudantes, mas isso os ajudam a organizar sua vida e situação enquanto esperam a aprovação do pedido’’, esclarece o diretor da escola Lingua Language Center, Erwin Richter.

Vale lembrar que há diferenças entre o visto de estudante internacional (F1) – solicitado por qualquer estudante internacional – e os estudantes indocumentados protegidos temporariamente com a ordem executiva do ex-presidente Barack Obama, Deferred Action for Childhood Arrivals (DACA). O destino desses últimos ainda não foi decidido pelo novo presidente.

O presidente americano, Donald Trump, comprou uma briga na justiça tentando barrar temporariamente a entrada de imigrantes e refugiados de sete países do Oriente Medio. Para o Brasil, as mudanças incluem apenas a necessidade de comparecer para entrevista, exigência que anteriormente não era necessária em alguns casos.

 

Brasil

Segundo o US Departament of State’s Bureau of Consular Affairs, o setor de intercâmbios movimentou US$ 34 bilhões em 2015 no país. O Brasil ocupava, até 2015, o sexto lugar entre os países que mais enviavam estudantes aos Estados Unidos, segundo o relatório anual Open Doors, do IIE (Instituto de Educação Internacional).

Na semana passada, o embaixador brasileiro em Washington, Sergio Amaral, disse acreditar que em curto prazo, a concessão de vistos àqueles que fazem visitas frequentes aos EUA, seja a negócios ou para algum tipo de intercâmbio, poderá ser facilitada na gestão Trump.

O Brasil é um dos dez países que mais enviam turistas aos Estados Unidos.

 

Como buscar bolsas de estudos nos EUA

A busca por bolsas de estudos pode levar meses e quando a oportunidade surgir, o estudante precisa estar preparado e com documentos em dia. Vale a pena manter uma rotina de busca e continuar os estudos do idioma. Pesquisas mostram que um curso no exterior pode elevar significativamente as chances de empregabilidade do estudante ao retornar para seu país de origem, sem falar a bagagem cultural muito apreciada em empresas multinacionais.

 

Em resumo há três tipos de instituições que oferecem bolsas de estudos a estudantes internacionais nos EUA: as primeiras são as próprias universidades, que oferecem bolsas de mérito ou por necessidade financeira aos alunos aprovados em seu processo seletivo. Veja ranking das melhores universidades americanas no website http://www.topuniversities.com/.

 

As segundas são fundações ou instituições sem fins lucrativos, que apoiam estudantes de determinado país, minoria ou que atuem em determinada área para que eles realizem um período de estudos ou pesquisa no exterior. Veja detalhes no website http://www.internationalstudent.com/study_usa/.

USAHelp4U oferece anualmente uma bolsa de estudos para cursos de inglês na Flórida. As bolsas são destinada apenas para brasileiros residentes no Brasil, maiores de 18 anos.

Por fim, há também as bolsas oferecidas pelos governos, que visam atrair talentos para as suas universidades e incentivar a colaboração entre países. Estas são, em geral, bolsas bastante generosas que cobrem, além da anuidade da instituição, custos de vida no país, seguro saúde e, por vezes, passagens aéreas. No caso do Brasil, o programa seria o Ciência Sem Fronteiras – http://www.cienciasemfronteiras.gov.br/web/csf.