Bolsa de estudos nos EUA

Bolsa de estudos para brasileiros nos EUA

A Marshall School of Business, a escola de Negócios da Universidade do Sul da Califórnia (USC), está oferecendo três bolsas de estudo para brasileiros participarem do programa de MBA.  A instituição é uma das 10 melhores dos Estados Unidos na área de negócios internacionais.

As bolsas de estudo podem chegar a US$ 60 mil, incluindo mensalidades e auxílio moradia.  Para concorrer às bolsas, é preciso ter concluído um curso de graduação e ter no mínimo seis anos de carreira. O processo de seleção leva em consideração o currículo profissional e acadêmico do candidato, notas em provas (GMAT e TOEFL), cartas de recomendação e redações. As inscrições podem ser feitas até o dia 1º de maio de 2016 pelo site da escola  (http://www.marshall.usc.edu/ibear/admissions). A USC é localizada em Los Angeles, na Califórnia.

Bolsas de estudos para jornalistas nos EUA

Estão abertas até o dia 29 de fevereiro as inscrições para o Knight Science Journalism Program (KSJ), que oferece 10 bolsas de estudo nos Estados Unidos para jornalistas que cobrem ciência, tecnologia, meio ambiente ou medicina.

O programa tem a duração de 9 meses – setembro de 2016 a maio de 2017 – e será realizado majoritariamente em Cambridge e Boston. Os selecionados irão se encontrar com os principais pesquisadores e profissionais da comunicação social da região. Estão previstas ainda palestras e aulas em universidades renomadas como MIT e Harvard; visitas a locais de interesse de quem cobre ciência e tecnologia, como o Instituto Oceanográfico de Woods Hole e o Laboratório de Biologia Marinha; e treinamentos nas áreas de fotografia, edição digital, animação, jornalismo de dados e podcasting.

A bolsa de estudos é de US$ 70 mil pelos nove meses e inclui também outros benefícios, como seguro saúde.  Para concorrer, é preciso ter pelo menos três anos de experiência com a cobertura de temas ligados à ciência e tecnologia e trabalhar período integral como repórter, editor, produtor, ilustrador ou fotojornalista em jornal, revista, rádio, televisão ou veículos online. É preciso ainda ter inglês fluente. Mais informações e inscrições pelo website http://ksj.mit.edu.

 

Curso de inglês a baixo custo

A escola Lingua Language Center em Fort Lauderdale oferece, com exclusividade para o USAHelp4U.com um pacote de um mês de curso de inglês por $650. O baixo custo é uma parceria com o USAHelp4U que tem como um dos objetivos incentivar as escolas a oferecerem bolsas de estudos e descontos para estudantes brasileiros.
O preço promocional é por tempo limitado. Outras informações pelo [email protected].
A escola é credenciada para oferecer o visto de estudante F1. Os estudantes têm acesso ao campus Downtown do Broward College.

 

 

Bolsa de estudos nos EUA
Através da Bolsa de Ritchie-Jennings Memorial, oferecida pela Fundação ACFE, apoia a educação de estudantes que têm o interesse em prosseguir em carreiras que combatem a fraude. A bolsa fornece a oportunidade aos alunos de avancarem em seus conhecimentos e adquirem um certificado internacional conhecido como “Certified Fraud Examiners”.
O Ritchie-Jennings Memorial Scholarship Award oferece bolsas de $10 mil, $5 mil, $2,5 mil e $ 1 mil. As bolsas são concedidas em dólares americanos e incluem o estudante como membro da Associação de Estudante da ACFE, por um ano.
Os prêmios serão pagos diretamente para a universidade que o bolsista escolher frequentar.
Os candidatos devem estar atualmente matriculados em tempo integral no ano letivo 2015-2016 em uma universidade ou faculdade credenciada em seu país de origem.
Os candidatos devem estar matriculados nas seguintes áreas: contabilidade, administração de empresas, finanças ou justiça criminal. Eles precisam ainda demonstrar o desejo de seguir a carreira na área de combate a qualquer tipo de fraude.
O prazo de inscrição vai até 5 fevereiro de 2016. Os nomes dos vencedores serão divulgados no dia 17 de abril. Mais informações sobre sobre a bolsa pelo website  http://www.acfe.com/scholarship.

 

 

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As vantagens e desvantagens do visto de turista e de estudante nos EUA

Atendendo a pedidos, a advogada Elora Andrade Ortego, respondeu a algumas dúvidas de estudantes brasileiros

 

 

Muitos estudantes brasileiros ficam na dúvida sobre as vantagens e desvantagens do visto de estudante e de turismo quando decidem viajar para os Estados Unidos. A advogada Elora Andrade Ortego, com escritório em Miami, respondeu algumas perguntas.

USAHelp4U: Qual a diferença entre visto de estudante e visto de turismo?

Elora Andrade: O visto de turismo possibilita que o estrangeiro entre nos Estados Unidos com intuito de fazer turismo; ou seja, viajar, fazer compras e passeios, participar de atrações ou simplesmente visitar amigos e familiares.  Já o visto de estudante, como o próprio nome indica, possibilita que estrangeiro estude legalmente nos EUA.  Como todos os tipos de visto, o visto de estudante também tem regulamentos que devem ser seguidos perante a lei enquanto o estrangeiro permanecer em status de estudante.  Para ser emitido, o estrangeiro deve estar matriculado em faculdade ou curso que emitam o Formulário I-20 (documento essencial para obtenção do visto de estudante).  Para que esse visto seja mantido, o estrangeiro deverá seguir matriculado e frequentar o curso seguindo as normas do mesmo (ex: número máximo de faltas, notas mínimas, dentre outras regras impostas pela instituição acadêmica).  A possível violação do visto de estudante pode causar problemas para manutenção do status imigratório; sendo assim importante saber exatamente quais os regras a serem seguidas.

USAHelp4U: Quais os benefícios que o visto de estudante pode oferecer ao estrangeiro?

 

Concurso 2019 de Bolsas de Estudos nos EUA

EAO: O visto de estudante oferece o benefício ao estrangeiro de poder estudar legalmente nos Estados Unidos durante o período que o mesmo estiver matriculado e seguindo os regulamentos do visto e da própria instituição acadêmica.  Outro benefício, é que o indivíduo que esteja vinculado ao visto de estudante tem ainda possibilidade de poder trazer a sua família imediata (cônjuge e filhos menores) vinculados a um visto de dependente do visto de estudante.  Os dependentes podem permanecer nos EUA durante o tempo de vigência do visto do estudante.  Sempre observando a lei e os regulamentos prescritos, o estudante também pode trabalhar com o visto de estudante, geralmente no campus da universidade e respeitando também alguns limites na carga horária de trabalho.  Dentre outros benefícios decorrente deste visto, é o estudante ter a possibilidade de obtenção do número de seguro social (social security number) e carteira de motorista.  Em determinados cursos, o estudante tem direito, após a graduação, a um visto de trabalho geralmente por um período de um ano.

USAHelp4U: Quais os benefícios que o visto de turismo pode oferecer ao estrangeiro?

EAO: O visto de turismo permite ao estrangeiro a entrada nos EUA com o intuito de fazer turismo; ou seja, viajar, fazer compras e passeios, participar de atrações ou simplesmente visitar amigos e familiares.  A permanência concedida para esse fim é de 6 meses na maioria dos casos com a possibilidade de extensão por mais 6 meses.

USAHelp4U: Se o estrangeiro entrar nos EUA com visto de turismo e decidir trocar seu status para visto de estudante, qual o procedimento?

EAO: Uma mudança de status imigratório necessita ser feita. Nesse caso é preferível que o estrangeiro consulte um advogado de imigração para saber exatamente qual o procedimento a ser seguido em vista do seu caso específico.  É muito importante checar que o estrangeiro tem todos os requisitos para obter a mudança de status para que a mesma não seja negada.

USAHelp4U: Esse é um processo arriscado? A imigração tem negado muito essa troca?

EAO: Dependendo da circunstância pode ser um processo arriscado, pois se a mudança de status for negada, o estrangeiro começa a acumular presença ilegal dentro dos EUA.  A troca em si não apresenta tanto risco, mas outras circunstâncias específicas de cada caso podem apresentar riscos. Por isso é importante consultar um advogado que possa avaliar a individualidade de cada caso perante a mudança de status imigratório.

 

USAHelp4U – Bolsa de Estudos 2017

Informe-se!

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USAHelp4U: Se o estrangeiro trocar de visto de turismo para estudante, os seus dependents, como filhos e cônjuges podem ficar com ele nos EUA? Os filhos podem estudar em escola pública?

EAO: Cônjuge e filhos menores do estrangeiro que possua o visto de estudante (ou venha adquirir através de uma mudança de status imigratório) podem permanecer com o estudante principal nos EUA durante o período que ele estiver estudando.  Todavia, é necessário que a mesma mudança de status imigratório seja feita para cada membro da família juntamente com mudança do principal (estudante).

USAHElp4U: Se o estrangeiro, com visto de turismo ou de estudante, conseguir uma proposta de trabalho, qual o procedimento a ser seguido? Precisa ser uma empresa grande?

EAO: Procedimento a ser feito é uma mudança de status para o visto de trabalho.  A empresa contratante não necessariamente precisa ser uma empresa grande; mas sim, necessita provar a necessidade da contratação desse empregado e provar condições de remuneração compatível com o cargo a ser exercido.

USAHep4U: Se o estrangeiro, com visto de turismo ou de estudante, resolver abrir uma empresa nos EUA. Pode? O estrangeiro pode gerenciar seu próprio negócio?

EAO: Com o visto de turismo é possível abrir uma empresa nos EUA; porém o fundador/dono da companhia não pode, sob hipótese alguma, trabalhar ou prestar serviços através da mesma.  Nesse caso, sugere-se a mudança de status imigratório para outro tipo de visto.

Contato com o USAHelp4U pelo email [email protected] e com a advogada Elora Andrade Ortego, pelo email [email protected].

Concurso oferece bolsa de estudos na Flórida

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Trabalhar legalmente no exterior não é tão simples

Sonho de muitos brasileiros ainda é trabalhar no exterior e muitos veem nos Estados Unidos como o país das oportunidades.  Especialistas explicam alguns caminhos para quem sonha em trabalhar nos Estados Unidos. Veja as opções de vistos

25/6/2015
Ana Paula Franco
AcheiUSA

Política imigratória americana favorece empresários e empreendedores e não trabalhadores

Todos os dias, seja por meio das redes sociais, telefone ou emails, muitos brasileiros entram em contato com a redação do AcheiUSA querendo saber como fazem para largar tudo e virem para os Estados Unidos para trabalhar. São pessoas de diversas partes do Brasil que querem vir buscar trabalho e, segundo eles, mudarem o estilo de vida. Eles enxergam os EUA como a terra das oportunidades, mas trabalhar por aqui requer um caminho que nem sempre é fácil como muita gente pensa.

De acordo com a advogada especializada em imigração, Renata Castro, a questão imigratória é a principal barreira, já que é necessária a permissão para trabalhar (work permit) e com visto de turista você não pode trabalhar de forma alguma. A advogada ressalta que há uma crença popular que desde que a pessoa entre com um visto válido, e esteja dentro do período de permanência, esse indivíduo se encontra em status legal, o que é incorreto. “Portadores do visto B-1/B-2 que trabalham nos Estados Unidos estão cometendo uma grave violação de leis federais, já que a permanência dada no momento da entrada nos Estados Unidos foi para fins específicos, ou seja, turismo, e não para trabalho”, afirma Renata. Ela expressou preocupação com o número de pessoas que estão trilhando esse caminho em virtude “de informações erradas vindas de amigos, parentes, ou até mesmo de grupos de desconhecidos no Facebook”.

As opções que existem hoje são relativamente limitadas, já que o Brasil não se qualifica para a loteria de green cards, e a política imigratória norte-americana vem favorecendo a entrada de empresários e empreendedores ao invés de pessoas que buscam colocação no mercado de trabalho. Algumas dessas opções são o visto L-1 para pessoas que possuem empresas no Brasil e que desejam expandir sua atuação empresarial nos Estados Unidos, o visto R-1 para pessoas que possuem qualificação e que receberam oferta de trabalho em instituições religiosas e o visto O que é reservado a pessoas que possuem habilidades extraordinárias como pesquisadores, atletas, artistas e professores universitários. Existe, ainda, o visto EB-5, para aqueles que tenham patrimônio suficiente para investir de $500 mil a $1 milhão de dólares em um negócio nos Estados Unidos.

Finalmente, explica a advogada, o visto J-1 é um visto pouco utilizado, e é utilizado por pessoas que querem trabalhar nos Estados Unidos por um período temporário como au pairs, por exemplo. O J-1 permite que o portador trabalhe para o seu sponsor de maneira legal por dois anos, e após esse período, o portador deve retornar ao seu país ou pedir autorização do governo americano e do governo de seu país antes de fazer qualquer tentativa de mudança de status imigratório. Para uma lista de entidades que contratam J-1s (sponsors) visite www.j1.state.gov.

Estudar pode ser uma opção
botao menor internoPara ingressar no mercado de trabalho americano como estudante existem alguns caminhos. O mais conhecido e com resultados satisfatórios é cursar uma faculdade ou fazer uma pós-graduação numa instituição americana e, a partir daí, seguir a carreira. Para estudar nos EUA é necessário ter o visto de estudante, o F1. Com esse visto, você tem permissão para estudar e pode fazer um estágio e conseguir uma vaga no mercado de trabalho, mas isso requer tempo e investimento. É importante lembrar que o simples fato de estudar nos Estados Unidos não dá o direito de trabalhar no país durante o período de estudo, salvo em casos aonde a escola contrata o estudante para trabalho para a entidade educacional por no máximo 20 horas semanais. Além disso, ao final do curso (qualquer curso) o estudante tem o direito de pedir o OPT (Optional Practical Training) que permite que o mesmo trabalhe por um ano legalmente nos Estados Unidos para qualquer empregador. Não há garantia que o estudante receberá nenhum tipo de benefício imigratório ao final do período OPT.

Especialista em recursos humanos fala sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos

O consultor de recursos humanos da multinacional Randstad Professionals USA, o brasileiro Patrick Rafael, explica que as áreas mais promissoras para se trabalhar nos EUA hoje são de saúde, tecnologia da informação, contabilidade e finanças (veja quadro). A pesquisa foi feita pela Randstad Professionals que é especializada em recursos humanos.

“Entrar no sistema americano não é tarefa fácil. Além de persistência e motivação, fica mais fácil se o interessado se formar nos Estados Unidos. Assim como a formação acadêmica, é necessária a experiência e muitas empresas oferecem estágio não remunerado que é o primeiro passo para se ingressar na empresa. Aqueles que não estão estudando e não estão qualificados a um estágio, devem buscar cursos especializados, de preferência, os que oferecem colocação no mercado de trabalho” orienta.

O idioma é um grande obstáculo a ser enfrentado. Esse primeiro passo pode ser dado no Brasil com dedicação para aprender o idioma que pode ser aperfeiçoado em cursos de férias no exterior. Para os brasileiros que estão buscando uma vaga, Patrick indica alguns sites especializados em que a maior parte das pessoas procura trabalho.

“Considerando que todos estão legalizados e com permissão de trabalho, os brasileiros formados e com experiência devem preparar um bom currículo, de acordo com os padrões americanos e se inscrever para empregos em sites especializados, entre os mais procurados são LinkedIN, www.cb.com e www.indeed.com. Como a procura por emprego nesses sites é muito grande (alguns empregadores recebem mais de mil currículos para uma vaga), recomenda-se também ir diretamente ao site das empresas e se inscrever por lá”, disse.

Patrick ainda dá dicas para os brasileiros sem formação profissional e sem experiência que podem procurar empregos nos jornais e em sites como no acheiusa.com e craigslist.com. Segundo a Revista Forbes, os top five empregos que não requerem experiência são: controladores de tráfego aéreo, mecânico, consultor financeiro, mecânico de elevadores e na área de transportes. Os interessados podem fazer cursos rápidos para se especializar nessas áreas.

 

Áreas mais promissoras para trabalhar nos EUA

Área de Saúde
#1 Médicos (profissionais de pronto-socorro e cirurgiões plásticos são mais bem remunerados)
#2 Enfermeiros
Farmácia
#3 Farmacêuticos
Tecnologia
#4 Tecnologia da Informação (TI)
#5 Programadores
Área de Contabilidade e finanças
#6 Escriturário de inventários
#7 Responsável por financiamentos
#8 Contadores (impostos, relatórios financeiros)
Área Administrativa
#9 Executivo
#10 Serviço de atendimento ao consumidor
Engenharia
#11 Engenheiros Industriais (processo, qualidade, desenvolvimento e engenheiros industriais tradicionais)
#12 Engenheiros Elétricos e Engenheiros de Hardware

(Fonte: Randstad Professionals USA)
>>>>Texto originalmente publicado pelo jornal AcheiUSA.

 

 

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Bolsas de estudos no exterior para ensino médio e pós-graduação

17 de julho

 

Confira bolsas de estudos com inscrições abertas

Bolsas para ensino médio – Programa Jovens Embaixadores levará alunos do ensino médio da rede pública para um intercâmbio de três semanas nos Estados Unidos. Entre os requisitos para participar, está bom nível de inglês e participação em trabalhos voluntários há pelo menos um ano. Saiba mais pelo website http://www.estudarfora.org.br/programa-jovens-embaixadores-abre-inscricoes/. Inscrições até 9 de agosto.

Bolsas de Pós-graduação – Governo mexicano oferece a estudantes internacionais bolsas de estudo para cursos de especialização, mestrado e doutorado nas mais diferentes áreas em 70 universidades do país. Saiba mais no website: http://www.estudarfora.org.br/mexico-oferece-bolsas-de-estudo-para-pos-em-70-universidades/. Inscrições até 31 de agosto.

Bolsa para pesquisa acadêmica – Fundação Alexander von Humboldt — que promove a cooperação entre acadêmicos do exterior e da Alemanha – concederá bolsas de estudo para um ano de pesquisa na Alemanha. O programa busca profissionais que tenham “notória capacidade de liderança” e trabalhado em áreas como política, economia, administração, mídia e cultura. Saiba mais no website: http://www.estudarfora.org.br/concorra-a-bolsas-de-estudo-para-um-ano-de-pesquisa-na-alemanha/. Inscrições abertas até o dia 15 de setembro

 

Intercâmbio em qualquer idade

Não existe idade certa para fazer um intercâmbio. O importante é estar aberto a novas experiências e ter vontade de explorar o diferente.  Para algumas pessoas, a hora certa para morar fora é aos 16 anos. Para outras, só aos 35. Para outros o grande barato é estar com toda a família. Veja abaixo alguns tipos de intercambio e escolha o que melhor se adequa ao seu estilo.

Intercâmbio na adolescência – Existem programas especialmente pensados para crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos.  Geralmente os programas têm duração de uma a oito semanas e acontecem nas férias de final de ano (dezembro e janeiro) e férias escolares de junho, julho e agosto. Os principais destinos são: Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Austrália e França.

Intercâmbio em família – Essa modalidade tem despertado cada vez mais interesse de pessoas mais maduras, com filhos e com vontade de explorar outras culturas. Há escolas que oferecem atrações para a família toda, geralmente em período de férias.  Os pais ainda têm a opção de ficarem livres para os passeios enquanto os filhos participam de programações mais atrativos para eles.

Intercâmbio com Idioma e diversão – Escolas em mais de 40 destinos pelo mundo oferecem cursos de idiomas combinados com alguma atividade –como fotografia, tênis, golfe, escalada, ioga, dança, esportes de inverno e outros. Esses programas são ideais para quem quer estudar por um período e fazer uma atividade que goste. É a oportunidade de aprender um idioma de maneira bem diferente.

Intercâmbio idioma e voluntariado – É uma ótima oportunidade para conhecer um país diferente e ajudar outras pessoas. Além disso, o voluntariado tem sido utilizado como critério de seleção por algumas empresas na hora de escolher seus futuros funcionários. O programa costuma sair mais barato que os demais, mas ainda assim o intercambista costuma ter despesas com acomodação, alimentação e transporte –além da passagem aérea.

Intercâmbio idioma e trabalho – Esses são os programas mais procurados nos países onde os brasileiros podem estudar um novo idioma e ter uma experiência profissional. A lista inclui: Austrália, Nova Zelândia e Irlanda. Em todos eles, os alunos precisam adquirir cursos de inglês em escolas qualificadas. O período mínimo varia de 14 semanas a seis meses.

 

Bolsas de estudo no exterior para alunos do Ensino Médio

O projeto United World Colleges (UWC), associação com escolas de Ensino Médio de 14 países diferentes, oferece bolsas parciais e integrais para estudantes. As inscrições para o processo seletivo podem ser feitas pelo site da organização até o dia 9 de setembro. A taxa de inscrição, até o dia 14 de agosto, é de R$ 60. Após esse período, o custo passa a ser de R$ 90.

É necessário ter entre 15 e 18 anos de idade e estar cursando um dos dois primeiros anos do Ensino Médio para participar. Falar inglês é desejável, contudo, não é obrigatório. O processo de seleção envolve 3 etapas. Para o ano escolar de 2015 a 2017 nove brasileiros já foram selecionados. Eles irão estudar na América do Norte, Europa, e Ásia. Eles viajam em agosto de 2015. Outras informações sobre o processo seletivos pelo website http://www.uwc.org.br/processo-seletivo.

Presidente da UoPeople, Shai Reshef e alunos

Universidade americana oferece curso superior online sem mensalidade e de qualidade

A University of the People já tem mais de 2 mil alunos, apenas 50 são brasileiros

“Queremos mudar o mundo, uma pessoa de cada vez’’, afirma o presidente da University of the People, Shai Reshef que criou a universidade online em 2009 depois que se aposentou. “Eu percebi que tinha tudo e queria fazer alguma coisa para transformar o mundo em algo melhor. A única maneira de fazer isso é através da educação’’, disse o empreendedor em entrevista ao Guia Brasileiro de Intercâmbio na América, USAHelp4U.com.

Ele conta que a receptividade do projeto foi imediata e logo de início teve ajuda de grandes entidades como Microsoft e HP Foundation. Atualmente a universidade tem mais de 2 mil alunos, sendo 50 brasileiros.

A UoPeople (Universidade do Povo, em tradução livre) oferece dois cursos – Business Administration (Administração de Empresas) e Computer Science (Ciência da Computação), mas Shai Reshef tem planos para expandir. “Tudo é um processo longo, não posso dizer quando, mas teremos um MBA e Health Science (Ciência da Saúde) em breve’’, afirmou.

Os dois cursos da UoPeople são credenciados junto ao governo americano e por isso, os brasileiros interessados nos diplomas emitidos pelos Estados Unidos podem requerer a equivalência no Brasil. Pelas regras gerais, eles precisam encontrar uma universidade brasileira que ofereça o mesmo curso e seguir as normas para validação do diploma.

Números

De acordo com a UoPeople –  uma universidade sem fins lucrativos – dos alunos matriculados desde 2009, 72% conseguem ser aprovados no primeiro ano e garantem uma vaga no segundo ano do curso. Pelo menos 100 estudantes já conseguiram o tão sonhado diploma universitário emitido nos Estados Unidos sem sair de casa.

Dos alunos matriculados no curso de Administração, 50% são homens e outros 50% são mulheres, no caso do curso de Ciência da Computação, os números são bem diferentes. Oitenta por cento são homens e apenas 20% são mulheres. “Queremos atrair mais mulheres”, comenta o presidente.

O perfil do estudante é bem diferenciado. Eles estão entre 18 e 82 anos. No início, conta Shai, a grande maioria era formada por adultos que não haviam tido a oportunidade de estudar quando terminaram o ensino médio, hoje a situação está mudando. “Estamos vendo o número de jovens recém saídos do ensino médio procurando a universidade em busca de uma oportunidade. As universidades americanas são caras ou nem sempre eles conseguem uma oportunidade perto de casa”, explica.

Mas os números não param por aí. Dos mais de 2 mil alunos, 50% são americanos, os outros 50% estão divididos entre 151 países, entre eles o Brasil. ‘’Adoraria oferecer nossos cursos para mais brasileiros e se possível em português. Estamos abertos para parcerias’’, adiantou Reshef esperançoso em atingir o mercado brasileiro.

Método de ensino

Shai Reshef, que foi CEO de grandes companhias e ajudou a criar a primeira universidade online na Europa, afirma que estudar na UoPeople não é fácil. “Nós preparamos nossos alunos para assumir uma posição em qualquer companhia do mundo. Para estudar na UoPeople é preciso disciplina, participar ativamente dos projetos e estudar”, garante o empreendedor.

As classes possuem entre 20 a 30 alunos e professores voluntários, sendo eles profissionais de grandes universidades americanas como Oxford e The George Washington University. O aluno pode participar dos grupos de discussão deixando comentários sobre o tópico a ser estudado a cada semana.

Cada disciplina tem duração de 10 semanas e exige 20h de estudo por semana. O aluno estuda de acordo com seu tempo e pode fazer uma disciplina por vez, sendo que as disciplinas são oferecidas cinco vezes por ano. Ao final de cada disciplina ele precisa fazer um teste.

É somente na hora do teste que o estudante precisa pagar alguma coisa. Cada teste custa $100 dólares, somando outros $50 de matrícula, o curso de bacharel em Administração de Empresas com diploma internacional sai por $4 mil, por quatro anos de estudos. Para quem acha caro, a UoPeople oferece o curso técnico de Administração de Empresas e/ou Ciências da Computação por $2 mil, cada um. O curso técnico dura dois anos.

Não há necessidade de comprar livros. Todo o material é disponibilizado online pelos professores. “Não quero que a falta de recursos seja um empecilho para as pessoas estudarem. Por isso, a UoPeople não cobra nada mais além dos $50 de matrícula e da taxa de $100 em cada exame”, conta ele, lembrando que os alunos recebem links de material gratuito online que universidades renomadas em todo mundo disponibilizaram voluntariamente para o público. “Esse material precisa ser utilizado e nós levamos os alunos até eles’’, finaliza Shai.

Vale lembrar que todo o material da UoPeople é disponibilizado em inglês. Os alunos que não comprovarem proficiência na língua através de certificados de testes como o Toefl e IELTS, devem fazer uma disciplina introdutória sobre o idioma. O curso básico de inglês online é oferecido pela universidade ao mesmo preço, $100 o teste, com 10 semanas de aulas. Somente quem for aprovado pode continuar na universidade em busca do seu diploma americano de nível superior.

Leia entrevista com alunos brasileiros na UoPeople

 

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Curso online e gratuito ajuda a preparar aluno para universidades americanas

Um dos grandes desafios de quem pensa em realizar a graduação em uma faculdade americana é escrever redações acadêmicas no idioma. Para auxiliar estudantes internacionais que pretendem encarar essa experiência, a plataforma de ensino online eDX oferece o curso Principles of Written English, com foco em redação e gramática.

O curso, online e gratuito, divide-se em três partes. A primeira foi realizada em novembro de 2014, mas os vídeos e materiais de apoio continuam disponíveis. Com duração de cinco semanas, o curso aborda tópicos como introdução e conclusão de textos e estratégias para escrever textos longos e teses.

As aulas são administradas pela professora Maggie Sokolik, PhD em linguística, que já lecionou em instituições como Harvard e MIT e, desde 1992, dá aulas na Universidade Berkeley.

A segunda parte do curso terá início no dia 4 de fevereiro e a terceira e última parte, em 1º de abril. Para participar, basta se inscrever na plataforma. O único pré-requisito exigido é nível pelo menos intermediário de inglês.

Parte 1 

Parte 2

Parte 3

O website coursera (www.coursera.org) também oferece uma grande variedade de cursos, não apenas sobre como entender o processo de admissão nas universidades americanas, mas cursos na área de música, empreendedorismo, computação, auto-ajuda, inglês para professores entre outros. Todos os cursos são gratuitos e oferecem certificado de conclusão emitidos por universidades no mundo inteiro.

 

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Fonte: Fundação Estudar e Coursera

 

Concurso de redação vai oferecer 70 viagens grátis para New York (USA)

Estão abertas as inscrições para o projeto das Organização das Nações Unidas (ONU) – 2015 United Nations Academic Impact Global Youth Forum – que vai oferecer este ano 70 viagens grátis para New York (USA) a estudantes estrangeiros. Os interessados devem escrever uma redação em uma das seguintes línguas: Árabe, Chinês, Inglês, Francês, Russo e ou Espanhol. Todas as despesas como passagem, acomodação e alimentação estão inclusas no prêmio.

Para participar, o interessado deve escrever uma redação com 2 mil palavras ou menos. O tema deve estar relacionado com o plano de desenvolvimento sustentável da ONU para 2015. As redações serão apresentadas em NY durante a viagem – 20 a 26 de julho de 2015.

O interessado deve ter no mínimo 18 anos, estar matriculado em uma universidade e ter sua inscrição endossada por um professor.

As inscrições estão abertas até o dia 25 de marco de 2015. Mais informações  aqui 

 

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Eduardo Oda e Esther Florsheim, estudantes brasileiros em Yale

Intercâmbio em universidades americanas é uma oportunidade valiosa para brasileiros

Luciana Pires

 

New York – Para muitos profissionais bem sucedidos um intercâmbio, estágio ou até mesmo viagens para outros países foram decisivos para um salto na carreira. Por essa razão, muitos estudantes brasileiros tomam a decisão de estudar no exterior, e a maioria procura as melhores universidades possíveis.

A Universidade Yale foi classificada como a 11 ª melhor universidade do mundo, de acordo com o Ranking Acadêmico de Universidades do Mundo (Academic Ranking of World Universities), em 2013 e é uma das preferidas pelos brasileiros.

A universidade, localizada na cidade de New Haven-CT, recebe alunos do mundo inteiro, e seu programa de parceria com universidades de vários países atraem ainda mais os estudantes internacionais. A relação entre brasileiros e a universidade não é nova: há mais de dezoito décadas que a Universidade Yale conta com a presença de alunos brasileiros. O primeiro deles foi João Francisco de Lima, que ingressou no curso de Medicina em 1833.

Atualmente, alunos brasileiros que querem estudar no exterior podem recorrer às bolsas de estudo oferecidos pelos programas de avanço à pesquisa no Brasil.

Um desses estudantes foi a doutoranda Esther Florsheim, de 28 anos, que se formou em Biologia pela USP (Universidade de São Paulo).

Logo depois da graduação, Esther candidatou-se para uma bolsa de estudos de doutorado direto oferecida pela FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo). “Eu fiz prova na FAPESP para o doutorado direto e depois candidatei-me para a solicitação da bolsa de estudos no exterior e escolhi Yale” lembra Esther.

Os alunos que conseguem o financiamento para pesquisa pela FAPESP podem escolher a universidade. A opção por Yale veio porque, além de ser uma renomada faculdade, Esther já conhecia um professor com quem tinha o interesse de fazer pesquisas na área de imunologia.

Através do programa do governo brasileiro Ciências sem Fronteiras, Eduardo Oda, de 23 anos, um estagiou no Child Study Center (Centro de Pesquisa da Criança), em Yale. O programa financia estágios no exterior para alunos graduados e pós-graduados.

A experiência curricular e cultural motivou Eduardo a se inscrever no programa. Formado em Medicina pela Universidade de São Paulo, ele participou do processo seletivo, baseado no currículo acadêmico e uma entrevista “Em agosto de 2011, a universidade recebeu 10 bolsas para serem distribuídas entre os alunos interessados em estudar no exterior, e eu fui um dos aprovados,’’ ele conta.

Para Esther e Eduardo as dificuldades do começo foram as mesmas: adaptação à cultura e à língua. Para eles, fazer amigos foi muito importante nesse processo de adaptação. Além da universidade promover o “mix de culturas,” os alunos brasileiros contam com Brazil Club, um clube só de alunos brasileiros.

Yale também oferece o curso de Português, Literatura e Cultura brasileira para os graduandos e pós-graduandos. Este semestre, o curso conta com 60 alunos. Para o professor adjunto Paulo Moreira, os avanços do Brasil, a Copa do Mundo e as Olimpíadas sem dúvida geraram um interesse ainda maior para se aprender o português. “Além do curso, a universidade também oferece a imersão na língua através do Study Abroad (estudo no exterior) em que os alunos vão para o Brasil e lá assistem aulas durante um mês na PUC-Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro), e por mais um mês na UNESP (Universidade Estadual Paulista),” conta a professora sênior Marta Almeida, 70 anos, que é a mentora do programa.

Alguns desses alunos têm o objetivo de trabalhar no Brasil, como conta o estudante de engenharia mecânica James Geollin, de 21 anos: “Eu me interesso por pesquisas sobre água potável, e o Brasil é um importante país nesse assunto”.

Os alunos que se candidatam e são aceitos para a bolsa de estudos de graduação da própria universidade recebem isenção quase integral de custos. Já os alunos que candidatam-se para o programa de PhD (Doutor em Filosofia) recebem salário e são isentos de mensalidade.

Os dois programas que oferecem bolsas de intercâmbio no exterior para estudantes brasileiros — FAPESP e Ciência sem Fronteiras — também oferecem suporte financeiro e isenção de custos. Um bom histórico acadêmico, esforço e disciplina são essenciais para se conseguir uma dessas bolsas de estudo.

Alunos graduados residentes no estado de São Paulo podem se inscrever no programa FAPESP a qualquer momento. Os alunos inscritos que conseguem a bolsa podem solicitar o recurso financeiro para estudos no exterior. Todas as informações sobre os direferentes tipos de bolsas e regulamento estão disponíveis no site www.fapesp.br

O programa Ciências sem Fronteiras oferece ajuda financeira para o estágio no exterior. O programa alcança alunos de todo o país, e sua meta é oferecer mais de 100 mil bolsas de estágio no exterior durante os 4 anos do programa. No site do Ciências sem Fronteira há mais informações — www.cienciasemfronteiras.gov.br/web/csf/home.

 

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Fonte: AcheiUSA

Quer jogar futebol nos Estados Unidos?

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O time de Fort Lauderdale, Strikers, estará abrindo as portas para novos jogadores para a temporada 2015. A peneirada acontece no dia 17 de janeiro. O time tem sua sede no sul da Flórida e já tem vários jogadores brasileiros.

Recentemente, ninguém menos do que Ronaldo Nazário “Fenômeno” comprou parte do time que já tem outro sócio brasileiro. O ex-jogador confirmou presença no dia da peneirada (tryout, em inglês). Os interessados devem fazer as inscrições no site do time www.strikers.com. Entre os requisitos estão ter pelo menos 17 anos e pagar uma taxa de $150 dólares que não será devolvida. Os interessados devem se responsabilizar pelo transporte e hospedagem e receberão a camisa de treino do time.

Quer saber mais sobre a Flórida, entre em contato [email protected].

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Fonte: AcheiUSA

Os tipos de vistos que os brasileiros podem requerer nos Estados Unidos

Por Attila Andrade

Advogado

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Vamos considerar neste artigo os principais vistos que os brasileiros podem requerer nos EUA para que possam residir legalmente neste país. Há dois tipos genéricos de vistos: o visto de residência temporário e o visto de residente permanente. Vamos estudá-los nessa mesma ordem de apresentação.

Os vistos de residência temporário são o L1 e o visto H1B. O visto de residência temporário L-1 consiste em enviar uma pessoa vinculada a uma empresa brasileira que venha a ser transferida para trabalhar numa filial ou subsidiária americana dessa mesma empresa brasileira. O visto L1 se subdivide em L1-A e L1-B.

No visto L1-A se destina a empregados da empresa brasileira que venha trabalhar na empresa americana filial ou subsidiária da empresa brasileira na capacidade de diretor ou gerente. Ele há que demonstrar que está na companhia há mais de um ano nos últimos três anos precedentes ao pedido. Já no visto L1-B se refere a posições de empregados técnicos, com especialização e deverão preencheer os mesmos requisitos do visto L1-A, ou seja, venham trabalhar nas mesmas funções técnicas em que estavam trabalhando na empresa brasileira há mais de um ano, nos três últimos anos precedentes.

 

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Aqui é preciso ter-se muito cuidado. Não adianta constituir-se uma empresa de papel no Brasil para tentar o L1-A ou B. O departamento de imigração vai exigir um histórico que compreende não somente a parte jurídica da constituição senão os balanços dos últimos 3 anos de funcionamento, prova de que a empresa brasileira tenha vinculação societária pertinente com a empresa americana para a qual o funcionário esteja sendo transferido e o quadro organizacional de funcionários da empresa brasileira.

Outros documentos importantes são o contrato de locação do estabelecimento americano e finalmente o contrato de trabalho ou a carta especificando as funções que o empregado irá desempenhar na sociedade americana. Finalmente, panfletos com material de marketing, especificando os produtos a serem fabricados e vendidos. Com isso se veda qualquer possibilidade de fraude para obtenção do L1.

Finalmente há que se ressaltar que o visto L1 é temporário. É necessário definir-se quanto tempo o profissional, seja na área gerencial ou diretiva, seja na área técnica de especialização será necessário na filial ou subsidiária americana. Esse tempo vai balizar o tempo de concessão do visto L1.

O outro visto temporário é o visto H-1B. Este tipo de visto se destina a trazer empregados para trabalhar para uma empresa americana por tempo determinado (esta empresa não precisa ter qualquer equivalente ou vinculação com uma empresa brasileira). Há vários requisitos: (1) a função a ser desempenhada pelo empregado há de ser condizente com a experiência curricular-acadêmica do solicitante.

Assim, um engenheiro não pode vir trabalhar numa função que não seja a de engenheiro. (2) há que existir um contrato de trabalho entre o profissional que está sendo contratado e a empresa que o está contratando. (3) há que ser uma função ou especialidade que não possa ser preenchido(a) por um profissional já residente nos EUA. Ou seja esse tipo de visto não pode representar perdas de oportunidades de trabalho para americanos ou residentes nos EUA.

Para isso, fazem-se algumas publicações em periódicos para saber se a vaga não possa ser preenchida por aqueles. Finalmente convém-se dizer que esse tipo de visto está cada vez mais difícil de ser obtido ou concedido. Há anualmente apenas 65.000 vistos a serem concedidos nesta tipificação H-1B.

Outro tipo de visto para residência temporária é o visto O1 . Este visto é concedido para pessoas de extraordinária habilidade ou conhecimento. Geralmente é concedido para cientistas, artistas e atletas com extraordinárias habilidades e reconhecimento em seu campo de atuação. Este visto também é analisado com muito rigor. É necessário que seja uma pessoa realmente reconhecida como excepcional em seu campo de trabalho. Normalmente concede-se a quem tenha recebido um prêmio Nobel ou prêmios nacionais de reconhecida reputação.

Na área acadêmica, preve-se para profissionais com inúmeras publicações de livros e trabalhos de reconhecida reputação nas respectivas áreas. Ou seja, não são profissionais de apenas talento, senão pessoas absolutamente extraordinárias de reconhecimento nacional e/ou internacional que farão parte deste distinto grupo de solicitantes ao visto O1.

Finalmente o outro tipo de visto de residência temporária é o visto E-2. O primeiro visto de que trataremos é o visto E-2 que dará direito ao solicitante de permanecer nos EUA até 5 anos, desde que preenchidos os requisitos básicos aqui identificados.

Em primeiro lugar, requer-se um investimento mínimo de US$100,000 (cem mil dolares) num negócio a ser constituído ou já existente. O negócio deve ser comercial/industrial e deverá ser sobretudo financeiramente viável. Entenda-se assim que a viabilidade estará pautada pelo requisito de que o negócio possa gerar mais do que o necessário para o imigrante e sua família subsistirem nos EUA.

Por exemplo, nessa categoria, seria admissível um investimento num restaurante ou qualquer outro negócio existente ou por existir. Portanto, nada de negócio virtual ou empresa de fachada e coisas do gênero. Há que ser um negócio real de natureza comercial ou industrial. Ainda com referência ao visto E2 , a origem dos fundos há que ser obviamente lícita.

Os recursos do investimento podem estar no exterior ou mesmo nos EUA, mas devem ser sempre previamente comprovados. Após o período do visto, o visto E2 poderá ser renovado desde que comprovado o êxito do investimento originário ao qual se vinculou o primeiro pedido. Todavia este tipo de visto infelizmente não alcança aos brasileiros, pois requer-se se referir a cidadãos cujos países tenham tratados com os EUA e o Brasil não é um desses países.

Todavia, a Itália é um país com tratado. Assim cidadãos brasileiros com dupla cidadania, por exemplo, poderão requerer esse tipo de visto desde que o façam como cidadãos italianos.

Vamos agora examinar um tipo de visto relativamente recente que tem gerado muitas dúvidas. Trata-se do visto EB-5 que outorga direito ao solicitante, se aprovado o visto, de permanecer nos EUA em caráter permanente, ou seja na qualidade de “residente permanente”.

Há duas subespécies ou categorias do visto EB5. Há o visto a ser concedido pelo investimento do imigrante estrangeiro em que se requeira um investimento mínimo de US$500,000 . Chamemos este tipo de visto (apenas para efeitos de classificação e do nosso artigo), de EB5 ( categoria A) . No visto EB5 “categoria A” requer-se um investimento relativamente modesto.

Convenhamos, é o produto de venda de um apartamento no Rio ou em São Paulo, de três quartos! Todavia aqui há um “macete”. O imigrante, solicitante deste visto, não poderá escolher onde colocar seu dinheiro… ou seja existem já pré-qualificados em diversos pontos do território americano, diversos projetos de interesse do governo americano em promover. São os chamados “designated Regional Centers”, ou seja, “Centros Regionais designados”.

Geralmente, áreas onde há um nível grande de desemprego sob a ótica do governo dos EUA ou ainda em áreas em que os EUA tenha interesse de promover o crescimento econômico. Sem prejulgar, mas o leitor poderá conceber que são investimentos de maior risco. O raciocínio é simples e lógico. Se há uma área onde já pré-exista um nível grande de desemprego, talvez porque a área a desenvolver não seja lucrativa… e portanto oferecendo a possibilidade do imigrante de investir um valor menor, mas em contrapartida, fazendo que o investidor assuma um risco maior; “obrigando-o” ( por assim dizer) , a colocar seu dinheiro num tipo de investimento em que normalmente ele/ela não o faria em primeiro lugar.

O segundo visto , em meu julgamento é mais interessante. Digamos o visto EB 5 (vamos chamá-lo de “categoria B “). Neste, requer-se um investimento bem maior, ou seja, US$1 milhão de dolares, mas em contrapartida, admite-se que o solicitante ao visto tenha plena liberdade de escolher onde investir seu dinheiro.

Poderá ser um investimento comercial ou industrial já existente ou por existir. Aqui como em todas as espécies de vistos EB, a origem dos fundos deve ser comprovada e ser absolutamente legítima. Aqui como nas demais espécies de visto EB, o pleiteante deverá estar munido de um plano de negócios, um plano de marketing e de viabilidade micro-econômica. Um ponto igualmente importante em todas essas espécies de visto EB aqui considerados será a capacidade do investimento estrangeiro nos EUA de gerar empregos.

Assim, quanto maior a geração de empregos nos EUA através do projeto de investimento EB, maiores as chances dele ser aprovado e assim possibilitar ao solicitante a concessão do visto.

Texto originalmente publicado no jornal AcheiUSA.

 

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