EUA libera novo visto de trabalho para brasileiros

O USCIS (serviço de imigração americano) divulgou em sua página na Internet as diretrizes para a qualificação de trabalhadores candidatos ao visto de trabalho rural temporário H-2A. A novidade é que esse tipo de visto está disponível para os brasileiros.


O programa H-2A permite que empregadores americanos que cumpram determinados requisitos tragam estrangeiros para os Estados Unidos para preencher vagas de trabalho temporárias na área rural. O empregador deve entrar com uma petição para trabalhador não-imigrante (formulário I-129) junto ao USCIS, em nome do trabalhador.

O peticionário deve provar ao USCIS a existência de uma vaga temporária aberta e demonstrar que não há trabalhadores americanos disponíveis e em número suficiente para ocupar a vaga.

O processo para contratação começa com a requisição de uma certificação de trabalho (labor certification) junto ao departamento de trabalho (DOL). Antes de requrer a classificação sob o H2-A, o peticionário tem que requisitar e obter uma certificação de trabalho temporário para o trabalhador. Em seguida, o peticionário deve enviar preenchido o formulário I-129 para o USCIS, junto com a certificação de trabalho original. Depois da aprovação do I-129 pelo USCIS, o trabalhador que está fora dos EUA poderá candidatar-se ao visto na embaixada ou consulado americano em seu país de residência.

Validade da estadia
Geralmente, o USCIS autoriza a classificação sob o H-2A de acordo com o período estabelecido na certificação temporária de trabaho emitida pelo DOL. O visto pode ser estendido em incrementos de um ano por vez. Uma nova certificação de trabalho deve ser obtida para cada extensão. O período máximo para a estadia sob o H-2A é de três anos.

Um portador de visto H-2A com status de não-imigrante há mais de três anos deve deixar o país e permancer fora dos EUA por um período ininterrupto de três meses antes de requisitar a reentrada sob a classificação H-2A novamente. Além disso, períodos anteriores usados em outras classificações H e L contam como perídos H2-A.

Familiares dos trabalhadores H-2A
Cônjuges de trabalhadores H-2A e filhos solteiros menores de 21 anos podem requisitar entrada nos EUA sob a qualificação H-4, mas não poderão trabalhar sob esse status.

Fonte: AcheiUSA

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Os tipos de vistos que os brasileiros podem requerer nos Estados Unidos

Por Attila Andrade

Advogado

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Vamos considerar neste artigo os principais vistos que os brasileiros podem requerer nos EUA para que possam residir legalmente neste país. Há dois tipos genéricos de vistos: o visto de residência temporário e o visto de residente permanente. Vamos estudá-los nessa mesma ordem de apresentação.

Os vistos de residência temporário são o L1 e o visto H1B. O visto de residência temporário L-1 consiste em enviar uma pessoa vinculada a uma empresa brasileira que venha a ser transferida para trabalhar numa filial ou subsidiária americana dessa mesma empresa brasileira. O visto L1 se subdivide em L1-A e L1-B.

No visto L1-A se destina a empregados da empresa brasileira que venha trabalhar na empresa americana filial ou subsidiária da empresa brasileira na capacidade de diretor ou gerente. Ele há que demonstrar que está na companhia há mais de um ano nos últimos três anos precedentes ao pedido. Já no visto L1-B se refere a posições de empregados técnicos, com especialização e deverão preencheer os mesmos requisitos do visto L1-A, ou seja, venham trabalhar nas mesmas funções técnicas em que estavam trabalhando na empresa brasileira há mais de um ano, nos três últimos anos precedentes.

 

Concurso 2019 de Bolsas de Estudos nos EUA

 

Aqui é preciso ter-se muito cuidado. Não adianta constituir-se uma empresa de papel no Brasil para tentar o L1-A ou B. O departamento de imigração vai exigir um histórico que compreende não somente a parte jurídica da constituição senão os balanços dos últimos 3 anos de funcionamento, prova de que a empresa brasileira tenha vinculação societária pertinente com a empresa americana para a qual o funcionário esteja sendo transferido e o quadro organizacional de funcionários da empresa brasileira.

Outros documentos importantes são o contrato de locação do estabelecimento americano e finalmente o contrato de trabalho ou a carta especificando as funções que o empregado irá desempenhar na sociedade americana. Finalmente, panfletos com material de marketing, especificando os produtos a serem fabricados e vendidos. Com isso se veda qualquer possibilidade de fraude para obtenção do L1.

Finalmente há que se ressaltar que o visto L1 é temporário. É necessário definir-se quanto tempo o profissional, seja na área gerencial ou diretiva, seja na área técnica de especialização será necessário na filial ou subsidiária americana. Esse tempo vai balizar o tempo de concessão do visto L1.

O outro visto temporário é o visto H-1B. Este tipo de visto se destina a trazer empregados para trabalhar para uma empresa americana por tempo determinado (esta empresa não precisa ter qualquer equivalente ou vinculação com uma empresa brasileira). Há vários requisitos: (1) a função a ser desempenhada pelo empregado há de ser condizente com a experiência curricular-acadêmica do solicitante.

Assim, um engenheiro não pode vir trabalhar numa função que não seja a de engenheiro. (2) há que existir um contrato de trabalho entre o profissional que está sendo contratado e a empresa que o está contratando. (3) há que ser uma função ou especialidade que não possa ser preenchido(a) por um profissional já residente nos EUA. Ou seja esse tipo de visto não pode representar perdas de oportunidades de trabalho para americanos ou residentes nos EUA.

Para isso, fazem-se algumas publicações em periódicos para saber se a vaga não possa ser preenchida por aqueles. Finalmente convém-se dizer que esse tipo de visto está cada vez mais difícil de ser obtido ou concedido. Há anualmente apenas 65.000 vistos a serem concedidos nesta tipificação H-1B.

Outro tipo de visto para residência temporária é o visto O1 . Este visto é concedido para pessoas de extraordinária habilidade ou conhecimento. Geralmente é concedido para cientistas, artistas e atletas com extraordinárias habilidades e reconhecimento em seu campo de atuação. Este visto também é analisado com muito rigor. É necessário que seja uma pessoa realmente reconhecida como excepcional em seu campo de trabalho. Normalmente concede-se a quem tenha recebido um prêmio Nobel ou prêmios nacionais de reconhecida reputação.

Na área acadêmica, preve-se para profissionais com inúmeras publicações de livros e trabalhos de reconhecida reputação nas respectivas áreas. Ou seja, não são profissionais de apenas talento, senão pessoas absolutamente extraordinárias de reconhecimento nacional e/ou internacional que farão parte deste distinto grupo de solicitantes ao visto O1.

Finalmente o outro tipo de visto de residência temporária é o visto E-2. O primeiro visto de que trataremos é o visto E-2 que dará direito ao solicitante de permanecer nos EUA até 5 anos, desde que preenchidos os requisitos básicos aqui identificados.

Em primeiro lugar, requer-se um investimento mínimo de US$100,000 (cem mil dolares) num negócio a ser constituído ou já existente. O negócio deve ser comercial/industrial e deverá ser sobretudo financeiramente viável. Entenda-se assim que a viabilidade estará pautada pelo requisito de que o negócio possa gerar mais do que o necessário para o imigrante e sua família subsistirem nos EUA.

Por exemplo, nessa categoria, seria admissível um investimento num restaurante ou qualquer outro negócio existente ou por existir. Portanto, nada de negócio virtual ou empresa de fachada e coisas do gênero. Há que ser um negócio real de natureza comercial ou industrial. Ainda com referência ao visto E2 , a origem dos fundos há que ser obviamente lícita.

Os recursos do investimento podem estar no exterior ou mesmo nos EUA, mas devem ser sempre previamente comprovados. Após o período do visto, o visto E2 poderá ser renovado desde que comprovado o êxito do investimento originário ao qual se vinculou o primeiro pedido. Todavia este tipo de visto infelizmente não alcança aos brasileiros, pois requer-se se referir a cidadãos cujos países tenham tratados com os EUA e o Brasil não é um desses países.

Todavia, a Itália é um país com tratado. Assim cidadãos brasileiros com dupla cidadania, por exemplo, poderão requerer esse tipo de visto desde que o façam como cidadãos italianos.

Vamos agora examinar um tipo de visto relativamente recente que tem gerado muitas dúvidas. Trata-se do visto EB-5 que outorga direito ao solicitante, se aprovado o visto, de permanecer nos EUA em caráter permanente, ou seja na qualidade de “residente permanente”.

Há duas subespécies ou categorias do visto EB5. Há o visto a ser concedido pelo investimento do imigrante estrangeiro em que se requeira um investimento mínimo de US$500,000 . Chamemos este tipo de visto (apenas para efeitos de classificação e do nosso artigo), de EB5 ( categoria A) . No visto EB5 “categoria A” requer-se um investimento relativamente modesto.

Convenhamos, é o produto de venda de um apartamento no Rio ou em São Paulo, de três quartos! Todavia aqui há um “macete”. O imigrante, solicitante deste visto, não poderá escolher onde colocar seu dinheiro… ou seja existem já pré-qualificados em diversos pontos do território americano, diversos projetos de interesse do governo americano em promover. São os chamados “designated Regional Centers”, ou seja, “Centros Regionais designados”.

Geralmente, áreas onde há um nível grande de desemprego sob a ótica do governo dos EUA ou ainda em áreas em que os EUA tenha interesse de promover o crescimento econômico. Sem prejulgar, mas o leitor poderá conceber que são investimentos de maior risco. O raciocínio é simples e lógico. Se há uma área onde já pré-exista um nível grande de desemprego, talvez porque a área a desenvolver não seja lucrativa… e portanto oferecendo a possibilidade do imigrante de investir um valor menor, mas em contrapartida, fazendo que o investidor assuma um risco maior; “obrigando-o” ( por assim dizer) , a colocar seu dinheiro num tipo de investimento em que normalmente ele/ela não o faria em primeiro lugar.

O segundo visto , em meu julgamento é mais interessante. Digamos o visto EB 5 (vamos chamá-lo de “categoria B “). Neste, requer-se um investimento bem maior, ou seja, US$1 milhão de dolares, mas em contrapartida, admite-se que o solicitante ao visto tenha plena liberdade de escolher onde investir seu dinheiro.

Poderá ser um investimento comercial ou industrial já existente ou por existir. Aqui como em todas as espécies de vistos EB, a origem dos fundos deve ser comprovada e ser absolutamente legítima. Aqui como nas demais espécies de visto EB, o pleiteante deverá estar munido de um plano de negócios, um plano de marketing e de viabilidade micro-econômica. Um ponto igualmente importante em todas essas espécies de visto EB aqui considerados será a capacidade do investimento estrangeiro nos EUA de gerar empregos.

Assim, quanto maior a geração de empregos nos EUA através do projeto de investimento EB, maiores as chances dele ser aprovado e assim possibilitar ao solicitante a concessão do visto.

Texto originalmente publicado no jornal AcheiUSA.

 

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Disney está contratando artistas para shows em cruzeiro

mickey silorSe você sempre sonhou em trabalhar para a Disney, essa é a sua chance

Eles vão precisar de dezenove artistas para shows no navio Disney Magic. Os ensaios começam no dia 28 de janeiro e vão até o dia 15 de maio de 2015 em Toronto, Canadá. Na lista de personagens que os novos contratados da Disney vão atuar estão: Rapunzel e o aventureiro, Flynn Rider (o namorado dela). Os coreógrafos da Disney procuram uma jovem com aparência de 18 anos e cantora. Já o bonitão Flynn deve aparentar mais ou menos 20 anos, e ser bem humorado.

Disney Magic vai sair do porto de Cabo Canaveral na Flórida em maio de 2015 para um tour pelo oceano Atlântico, voltando para os EUA em setembro do mesmo ano, com parada final em Miami.

Fora o casal principal para o show Rapunzel, a Disney também procura os outros personagens para compor a história da heroína de cabelos super longos e fortes. Incluindo aí homens e mulheres entre 20 a 40 anos, bem humorados e fortes fisicamente.

A produção da Disney também está à procura de artistas para encenarem a princesa Elsa (do filme Frozen), Peter Pan, entre outros personagens de filmes consagrados como o Rei Leão.

O Disney Magic vai pela primeira até a Escandinávia, região que inspirou os criadores de Frozen. O show vai trazer a mágica do filme Frozen (de uma hora e meia de duração) em 45 minutos de show ao vivo.

Disney mantém um website com calendário constante de vagas para artistas.

Oportunidades de trabalho no exterior como essas são publicadas periodicamente na nossa página do Facebook. Os assinantes da nossa newsletter também são os primeiros a receberem as novidades.

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Com informações do jornal Sunsentinel/Florida/USA

 

Viajar é preciso (e é possível fazer quase de graça)

Há várias maneiras de viajar e fazer intercâmbio, as vezes é possível conseguir uma oportunidade de graça (ou quase de graça). A tecnologia tem ajudado os aventureiros do século 21 a economizar no bolso e se aventurar mais pelo mundo.

Conheça algumas dessas alternativas e saiba como viajar a baixo custo ou quase de graça:

Trocar de casa

Alguns sites reúnem pessoas dispostas a ceder a casa e que, literalmente, trocam seus endereços por um tempo. O intercâmbio pode ser simultâneo ou não. Ou seja, você pode ocupar a casa do hóspede enquanto ele se muda para a sua.  O Home Exchange é o site mais famoso do ramo, disponibiliza mais de 50 mil casas, em 150 países, e possui versão em português: o Troca Casa (www.trocacasa.com).

 

Couchsurfing
A prática, que pode ser traduzida, ao pé da letra, como “surfar no sofá”, implica em hospedar-se gratuitamente na casa de moradores de um determinado local. O sofá não é necessariamente o que eles têm a oferecer, muitos disponibilizam camas, colchões e até quartos privativos para os visitantes.

O site mais conhecido de adeptos dessa prática é o www.couchsurfing.org. Para utilizá-lo, basta entrar no endereço eletrônico, criar um perfil online e começar a busca de uma acomodação. Fica mais fácil escolher um lugar bacana ao olhar as recomendações já feitas por outros “coachsurfers” que passaram pelo destino.

 

Trocar trabalho por comida e hospedagem

Você pode ter acomodação e refeições gratuitas em outro país se estiver disposto a ceder algumas horas do seu dia para trabalhar em um negócio, que pode ser uma fazenda, uma casa de família, um rancho, alojamento ou albergue. Existem muitos estabelecimentos ao redor do mundo que oferecem, além de comida e um local para dormir, acesso gratuito à internet e a oportunidade de conviver com a comunidade local. Tudo em troca de uma ajuda.

O site HelpX (http://www.helpx.net/) reúne muitos locais ao redor do mundo que aceitam essa prática. Quem recebe os voluntários geralmente exige um compromisso. Na média, são necessárias quatro horas diárias de trabalho para usufruir desses benefícios, mas pode haver variações.

Muitas das oportunidades são em áreas rurais, por isso, têm mais chances aqueles que incluem no perfil habilidades como saber mexer com plantas e colher frutas, cuidar de animais e andar a cavalo.

 

Ser voluntário de causas sociais

Essa é uma forma de viajar a custo baixíssimo – geralmente se paga a passagem aérea e o seguro saúde.

É uma alternativa para quem tem vontade de conhecer o mundo, aprender um idioma e desenvolver responsabilidade social. A One World Center é uma dessas instituições (http://oneworldcenter.org/massachusetts/). Por $4900 o estudante passa 18 meses no intercâmbio/trabalho e ainda ganha uma mesada para manter as despesas pessoais.

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Fonte: com informações do UOL

Conheça os oito passos para trabalhar como enfermeira (o) nos EUA

Esses oito passos podem levar de alguns meses até um ano para serem alcançados, depende de cada professional e se ele está qualificado. O ideal é buscar apoio e informação no website abaixo e com profissionais da área de imigração.

 

Edital para o Contest 2019 da Ong USAHelp4U.

Edital em Vídeo

 

Veja o texto completo em inglês no endereço abaixo: http://www.discovernursing.com/steps-for-foreign-educated-nurses

Os oito passos para trabalhar como enfermeira (o) nos EUA:

1) Ser formada (o) no Brasil em uma faculdade reconhecida pelo MEC. Ser registrada junto ao seu conselho profissional
Ter experiência de no mínimo dois anos . Alguns estados americanos exigem que o professional faça um curso de 120 horas de atualização e faça um estágio de 120h em um hospital ou clinica sob a supervisão de um enfermeiro formado nos EUA.

2) Boa nota em um exame de inglês (TOEFL ou IELTS)

3) Passar no teste do Conselho Nacional de Enfermagem dos EUA

4) Se cadastrar junto a uma agência de emprego para enfermeiros. A agência vai ajudar a conseguir emprego, visto de enfermeiro e posteriormente o green card

5) Solicitar seu visto de enfermeiro

6) Passar na entrevista da imigração

7) Aceitar o trabalho que a agência indicou e fazer o exame médico provando que está apto ao trabalho

8) Fazer um curso de ressuscitação de pacientes (os feitos no Brasil são válidos desde que a escola seja uma afiliada ao American Heart Association)

 

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Disney contrata intercambistas brasileiros todos os anos

Número de brasileiros é tão grande que a gigante do entretenimento contrata intercambistas para auxiliar quem fala português

Todo ano nas férias de julho ou nas de fim de ano é assim – o número de visitantes brasileiros aumenta tanto nos parques da Disney que a empresa contrata dezenas de intercambistas do Brasil com objetivo de oferecer atendimento em português.  Como todo ano tem novidades em um dos seis parques da Disney, na Downtown Disney, e ou nos resorts (30 ao todo nos EUA), é necessária muita mão-de-obra. Não é à toa que a Disney é um dos maiores empregadores do estado da Flórida.

Os brasileiros trabalham principalmente entre novembro e março, e depois por um curto período em julho. Sempre durante as férias escolares no Brasil, já que os pré-requisitos são: estar cursando faculdade, ter 18 anos e saber falar inglês.

Os interessados podem procurar agências de turismo no Brasil que fazem o pacote ou buscar informações diretamente no departamento de contratações de intercambistas da Disney. Para aqueles que querem ficar mais tempo, o mesmo departamento oferece outros dois tipos de intercâmbio, inclusive com contrato de um ano. Todos os programas são remunerados em dólar.

Depois de tudo feito o intercambista vai morar em uma vila para funcionários dentro do complexo Disney, na Flórida ou Califórnia. De acordo com intercambistas de outros países que trabalham atualmente no parque Epcot, a experiência vale a pena. “Eu falo com pessoas do mundo inteiro. Tem sido uma grande experiência”, disse uma intercambista francesa que trabalha em um dos restaurantes mais movimentados dentro do parque.

Logicamente que, devido ao grande número de turistas, trabalha-se muito. “São horas regulares como qualquer emprego. Eu trabalho oito horas por dia e tenho os fins de semana livre para diversão”, contou um intercambista da Holanda que estuda na área de turismo e, quando voltar, quer empregar o que aprendeu na indústria holandesa de entretenimento.

Além de trabalhar no centro de diversão mundial e conhecer de perto a mágica que envolve os parques da Disney, os funcionários são os primeiros a usarem as últimas novidades em atrações nos parques. Em maio deste ano, o parque Magic Kingdom inaugurou a montanha russa dos sete anões. O brinquedo leva os turistas naqueles carrinhos das minas onde trabalham os sete anões por uma viagem ao mundo da Branca de Neve.

Mas as novidades não param por aí, praticamente todos os anos os parques mudam algumas de suas atrações. No Epcot, por exemplo, a última novidade é dar aos turistas a oportunidade de desenhar o seu próprio carro e vê-lo em ação em uma corrida virtual.

Geralmente, os brasileiros são alocados no serviço de atendimento ao público em atrações bem concorridas como Soarin, TestTrack e Mission Space. Outros trabalham diretamente na recepção. “Em dezembro e janeiro, o parque coloca intercambistas vestidos de verde e amarelo na portaria para recepcionar os brasileiros. É muita gente!”, revelou um dos seguranças do parque.

Dicas aos turistas

Algumas atrações nos parques da Disney são muito concorridas por isso existem os FastPasses. Usando seu cartão de entrada no parque é possível marcar hora para visitar determinada atração. A dica é marcar hora assim que chegar no parque em um dos quiosques eletrônicos, porque por volta das 17h os FastPasses acabam.

Desde 2013, a Disney criou o sistema de pulseiras eletrônicas para os turistas que ficam em um dos seus hotéis dentro dos parques. Com a pulseira é possível entrar e sair dos parques, dos hotéis e marcar hora para as atrações mais concorridas. Para os outros turistas a entrada agora é um cartão magnético.

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  • Pulseira eletrônica e cartão magnético
  • Detalhe da decoração do Epcot
  • Village dentro de Epcot
  • Decoração sobre a Copa do Mundo 2014 no Epcot
  • Cartão magnético para os turistas

Como funciona o visto EB-5 para negócios nos EUA

 Mercado americano atrai cada vez mais brasileiros com recursos para investir e com vontade de deixar o Brasil

 Enquanto alguns brasileiros tentam entrar nos EUA a nado e são presos na praia outros encontram as portas abertas e embarcam em uma aventura financeira com altas probabilidades de sucesso, acima de 90% de aprovação garantida. De quebra levam green card temporário por dois anos e depois disso ganham a residência permanente e, dentro do prazo de cinco anos, recebem a cidadania americana. Esse é o caminho que muitos brasileiros com patrimônio entre 500 mil a um milhão de dólares estão fazendo.

Renata Castro Alves, gerente de projetos da Exclusiva Visas (empresa que oferece assessoria na obtenção do visto de investidor), acredita que pelo menos 15% da clientela da sua empresa é brasileira. “Todos os dias temos ligações de brasileiros interessados nesse tipo de investimento porque percebem ser uma ótima opção para se tornarem residentes”, afirma a executiva, que aposta no aumento da demanda assim que o preço do dólar em relação ao real voltar a um patamar mais aceitável.

Renata conta que as histórias se repetem. Na maioria, os interessados são pessoas que foram vítimas da violência, principalmente em São Paulo, e agora querem encontrar um lugar mais seguro para educar os filhos. “Tem um interesse comercial no EB-5, mas existe, por parte dos brasileiros, um interesse emocional muito grande na chance de morar fora do Brasil. Alguns de meus clientes sofrem de síndrome do pânico porque não se sentem seguros no Brasil. São pessoas que foram sequestradas, tiveram suas casas ou empresas roubadas mais de uma vez e agora querem outro estilo de vida”, revela a gerente de projetos. Ela garante ainda que a cada 10 ligações de interessados no EB-5, sete são de brasileiros, deixando os chineses e russos para trás.

O advogado Anthony Korda, ele mesmo um ex-investidor vindo da Europa, lembra que os centros regionais de investimento representam um negócio mais eficaz e com maiores chances de sucesso do que abrir seu próprio negócio e correr o risco, sozinho, de falhar. “A maioria desses centros fica localizada em áreas estratégicas, já passou por um processo de aprovação e muitos estão funcionando, por isso 95% dos investidores preferem investir em um centro regional ao invés de abrir o próprio negócio”, argumentou o investidor que deixou a Inglaterra em 2006 usando o mesmo sistema adotado agora pelos brasileiros.

Para o empresário americano Joe Slodoba, o investimento estrangeiro foi um bom negócio. Ele é dono da rede de restaurantes VooDoo Barbecue and Grill e para cada quatro restaurantes abertos por ele há dez investidores estrangeiros, sendo que cada loja emprega cerca de 67 pessoas, direta e indiretamente. “Foi uma excelente alternativa e planejamos ampliar o número de lojas, chegando a Boca Raton no início de 2014”, lembra ele que inaugurou sua mais nova loja em outubro em Fort Lauderdale.

Veja como funciona o visto EB-5 para negócios nos EUA:

Como funciona o visto EB-5? E a família do investidor também é beneficiada?

O visto EB-5 foi criado para atrair investidores estrangeiros, em contrapartida o governo americano oferece green card provisório de dois anos e, se o negócio em que ele investiu continuar existindo e empregando pelo menos 10 pessoas, o investidor tem direito a requerer residência permanente. Dali a três anos, se quiser, pode requerer a cidadania americana. Mas o investimento tem que ser de 500 mil ou um milhão de dólares, não existe valor intermediário. E o negócio em que ele vai investir o dinheiro precisa estar em uma área designada pelo governo e aprovado pelo governo como um empreendimento que se qualifica para investimento estrangeiro. O negócio precisa ser uma nova empresa. A família do investidor, incluindo esposa e filhos abaixo de 21 anos, também consegue o benefício do green card. Ele investe no negócio, mas não é dono ou tem nenhum tipo de envolvimento na administração, é apenas o dinheiro dele que entra como um empréstimo e ele recebe de volta parte do dinheiro após cinco anos. Em alguns casos quase todo o dinheiro de volta.

Quem pode ser o investidor?

Não é qualquer pessoa que pode investir. Ele precisa provar de onde veio o dinheiro. Nisso os brasileiros estão se dando bem, porque já vêm de uma tradição tributária forte, por isso, na maioria das vezes, os brasileiros investidores têm toda a documentação correta e não acham nada difícil o EB-5, por isso são aprovados mais rápidos do que outros países. Normalmente esse processo leva de quatro meses a um ano. Para garantir o sucesso de cada investidor, nós fazemos um diagnóstico completo do cliente antes de apresentar os projetos aptos a receber investimentos, se ele não passar pelos critérios, não segue adiante.

O investidor pode abrir seu próprio negócio ao invés de investir em um empreendimento já designado pelo governo americano?

Sim pode. Mas quando vê que 500 mil dólares não é o suficiente para abrir nenhum tipo empreendimento aqui nos EUA com 10 empregados em período integral, pagar as taxas e se manter o tempo necessário para se qualificar para o green card permanente ele desiste. O investidor percebe que o melhor negócio é encontrar uma oportunidade de investimento dentro dos centros regionais estabelecidos pelo governo americano. Mas a dica é saber escolher esse negócio em que ele vai investir, porque se o negócio fechar as portas antes dos dois anos o investidor vai perder o green card. Por isso a necessidade de escolher uma empresa competente para assessorá-lo. É como um casamento com um cidadão americano, a diferença é que o investidor ‘casa’ com uma empresa americana.

 Tem muitos brasileiros investindo nos EUA?

 Todo dia recebemos telefonemas de brasileiros interessados em sair do Brasil e morar definitivamente nos EUA. São empresários que não encontram o mesmo tipo de segurança e estilo de vida no Brasil. São pessoas que já sofreram algum tipo de violência como sequestro, assalto, roubo e querem um local mais seguro para criar os filhos. Muitos continuam entre os dois países, deixando a família nos EUA e mantendo somente negócios no Brasil. Tivemos vários clientes brasileiros aprovados.

 Quais são as dificuldades em conseguir aprovação no processo de EB-5?

A parte mais difícil é provar de onde vem o dinheiro investido. Muitos países têm taxação diferente dos EUA e as pessoas acabam usando muito dinheiro por baixo do pano o que dificulta. Os EUA também querem evitar ao máximo a lavagem de dinheiro, por isso a fonte dos recursos é um grande problema na hora do EB-5. No lado brasileiro isso não é problema, o Brasil exige muitos documentos de seus cidadãos. É nesse momento que a burocracia brasileira ajuda o interessado a emigrar para os Estados Unidos. São tantos detalhes que nosso trabalho, como advogados de imigração especializados em EB-5 fica fácil.

Mas, por outro lado, alguns que hoje estão bem financeiramente lá já estiveram aqui e ficaram além do permitido. Isso é um problema. Outra coisa difícil para os brasileiros é entender os riscos de investir 500 mil em um projeto. Ele precisa estar seguro que se o projeto falhar ele pode perder o green card, mas se for feito de maneira correta as chances de sucesso são muito grandes, acima de 90%. O brasileiro também quer saber qual será o retorno financeiro disso. O retorno é conseguir a cidadania americana. O visto EB-5 não faz ninguém rico.

Que tipo de empresário brasileiro quer investir nos EUA? 

 Por lei é muito difícil conseguir um visto de trabalho, por isso o EB-5 tem sido visto como grande opção para brasileiros que podem investir. Principalmente, porque assim que seu green card é aprovado ele pode começar a desenvolver suas atividades nos EUA legalmente.

Os brasileiros se sentem atraídos por terem uma grande comunidade aqui, principalmente na Flórida. São médicos, advogados, juízes que querem continuar trabalhando na sua área e encontram no EB-5 uma opção segura e rápida para conseguir o green card. São pessoas que querem uma oportunidade de imigrar legalmente. As razões são várias, inclusive sair do Brasil por questões de segurança.

 É possível vir para os EUA com o visto de turista ou estudante, abrir o próprio negócio e se qualificar para o visto EB-5?

Ele precisa saber que 500 mil dólares não será suficiente para abrir um negócio nos EUA e manter 10 empregados em tempo integral. Profissionais como advogados, médicos e juízes não precisam empregar tanta gente, por isso para eles essa opção de abrir o próprio negócio nem sempre funciona. Se investir um milhão de dólares, o teto para o EB-5, e o projeto dele falhar em dois anos enquanto ainda tiver o green card provisório, ele e toda sua família serão obrigados a sair dos EUA. Já com o centro regional ele não está envolvido em nada do projeto, é somente o dinheiro que ele investe e pronto. Os centros regionais são geralmente projetos grandes com vários investidores e os empregos indiretos contam, o que facilita. Vim como investidor, a empresa que hoje eu tenho aqui, nunca se qualificaria para o EB-5.  Existe outro tipo de visto o L1, mas não é oferecido para os brasileiros e somente dura cerca de sete anos.

Recentemente a mídia americana publicou notícias sobre a fraude no visto EB-5. O que você pode falar sobre isso?

Nós temos vistos muitos profissionais oferecendo assessoria em visto EB-5, pessoas sem licença para oferecer esse serviço. Os riscos que o investidor corre são muito grandes. Temos informação de pessoas que investiram em um projeto em Orlando, colocaram todo o seu dinheiro e quando solicitaram o green card, o que só pode ser feito após a entrada no dinheiro nos EUA, a imigração americana negou o pedido. Isso aconteceu porque o projeto escolhido pelo investidor não era um projeto qualificado para dar visto a ele. Foi uma assessoria equivocada. É preciso muito cuidado ao escolher o projeto e a assessoria. Nada é perfeito. O visto EB-5 é um meio de se tornar um residente legal dos EUA e não de oferecer retorno financeiro.

É uma pena que essas coisas estejam acontecendo, mas por outro lado mostra que mais e mais pessoas estão interessadas no visto EB-5. Quando comecei em 2006 existiam apenas três centros regionais nos EUA, agora são 454 centros e inúmeros projetos em cada centro. Infelizmente é inevitável que surjam fraudes, mas agora o governo americano está mais envolvido com o assunto, porém ainda não existe um departamento regulador. Meu conselho é que fiquem alertas quando os projetos prometem retorno financeiro muito alto, normalmente o retorno é entre 0% a 2%. Outra dica é escolher projetos que durem pelo menos até o investidor por as mãos em seu green card permanente, se o projeto falir depois que ele foi aprovado para o green card permanente o visto do investidor e sua família não é afetado.

Quais são os centros regionais de investimento na Flórida?

Tem muitos projetos disponíveis. A rede de fast food Voo Doo é um deles. Todos os investidores já foram aprovados e estamos esperando outra grande rede de restaurantes chegar no sul da Flórida em 2014. Essa nova rede Twin Peaks será expandida com investimentos estrangeiros, inclusive de brasileiros. Para cada dois restaurantes Twin Peaks haverá 19 investidores. Mais informações sobre os centros regionais aprovados pelo governo podem ser encontradas no site do departamento de imigração americana. Vale lembrar que esses projetos dos centros regionais não têm investimento público, eles são todos privados.

 

Texto publicado originalmente na edição 476 do jornal AcheiUSA

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Como conseguir visto de trabalho nos Estados Unidos

Saiba como funciona o visto H-1B, conhecido como visto de trabalho, nos EUA, como solicitar e quem pode te ajudar

Muitas pessoas querem saber como podem requerer um visto H-1B, conhecido como visto de trabalho. Por isso, nós fizemos um apanhado das notícias divulgadas dentro da comunidade brasileira para saber como funciona o visto de trabalho nos Estados Unidos e, por enquanto, o que temos é isso:

  1. - o visto H1-B é reservado para profissionais especializados, eles podem candidatar-se todo ano a partir do dia 1º de abril, mas para isso é preciso que uma empresa interessada em contratá-lo assine o pedido formal de visto;
  2. - o órgão nos Estados Unidos responsável por avaliar o pedido é o USCIS (United States Customs and Immigration Service);
  3. - o empregador precisa pagar taxas, em 2014, o valor foi de $1500, se o funcionário for o responsável por contratar um advogado para preparar toda a papelada são outros $2500 a $3000;
  4. - nos últimos anos o USCIS tem emitido no máximo de 65 mil H1-B, visto bastante popular entre os profissionais de tecnologia;
  5. - as empresas de tecnologia ou grandes empresas pagam uma taxa extra para que o pedido seja avaliado com preferência;
  6. - nos últimos anos o número de pedidos tem sido bem superior ao número de vistos concedidos, por isso há um sorteio dos vistos, se você for sorteado e sua documentação estiver 100% correta, você conseguirá o visto, não existe segunda chance – se a documentação estiver incompleta você está fora, o USCIS não enviará carta pedindo mais documentos, provas ou etc;
  7. - geralmente no dia 1° de abril, ou no dia anterior, os advogados das empresas que querem contratar funcionários estrangeiros já começam a enviar os pedidos, assim que o USCIS contabilizar 65 mil processos em mãos, o órgão divulga que em seu site que não receberá mais pedidos. Geralmente isso ocorre já na primeira semana. Em 2013 e 2014 os vistos acabaram em menos de uma semana;
  8. -no entanto se você é um profissional altamente qualificado, em posse de um diploma de doutorado você entra em outra categoria, aí são outros 20 mil vistos;
  9. - no final do mês de abril, o USCIS divulga, através de uma carta para seu empregador, que seu processo foi selecionado, legalmente você só poderá começar a trabalhar para aquela empresa apartir do mês de outubro do ano que você requereu o visto;
  10. - um sistema controlado por computador escolhe aleatoriamente os 65 mil pedidos que serão processados pelo USCIS, os que não entrarem na cota o departamento devolve o dinheiro das taxas para pagas pelos empregadores; se você pagou um advogado para fazer o processo as taxas do advogados não são devolvidas;
  11. - se o trabalhador já tem um visto H1-B e só precisa renovar, pedir extensão, mudar termos do contrato ou mudar de empregador – ele não entra nessa loteria;
  12. - geralmente as companhias americanas usam o visto para contratar trabalhadores estrangeiros com alta especialização em áreas como ciências, engenharia e programação de computadores;
  13. - se você conseguir o visto de trabalho H1-B, o que geralmente vale por seis anos, antes do visto vencer você pode solicitar o seu green card ;
  14. - lembre-se passaportes de outros países não dão o direito de você trabalhar nos EUA;
  15. - se sua empresa em seu país de origem quer enviá-lo como representante nos EUA, isso é outro tipo de visto.
Se você ainda tiver alguma dúvida não esqueça de enviar um email com perguntas, vamos tentar responder na medida do possível. As informações contidas nessa blog são meramente informativas e não constituem aconselhamento jurídico.
 
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**informação certa já é metade do caminho**
botao menor interno