Universidades Americanas Oferecem Bolsas De Estudos

Três universidades americanas estão com inscrições abertas para bolsas de estudos para estudantes internacionais. Louisiana State University, Northwest Missouri State University and Southern Illinois University.

Louisiana State – A universidade está oferecendo quatro bolsas de $2,500 para estudantes estrangeiros. Interessados devem ter pelo menos 3.50 GPA e prova de que desenvolve ou já desenvolveu trabalho comunitário no país de origem.

 

Northwest Missouri – A universidade está aceitando transferência de alunos internacionais com pelo menos 24 créditos já cursados e com mínimo 3.00 GPA. A bolsa pode chegar a $7,7 mil dólares ano.

 

Southern Illinois – A universidade oferece descontos no pagamento de cada disciplina para estudantes de graduação. Candidatos devem manter bom GPA durante as aulas.

 

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Precisa melhorar seu inglês antes de vir para os EUA?

 

Cresce Número de Estudantes Brasileiros nos Estados Unidos

Entre os países da América do Sul, Brasil teve o maior crescimento 13,1 %, em segundo vem a Argentina com 6,7%

 

Nem mesmo a crise brasileira tem afastado os estudantes de conquistar o tão sonhado diploma em uma Universidade Americana. De acordo com o relatório anual do Student and Exchange Visitor Information System (SEVIS) o número de estudantes internacionais vindos da América do Sul cresceu 4,3% entre Março de 2017 e Março de 2018, e quem mais enviou estudantes foi o Brasil. O número de estudantes brasileiros cresceu 13,1%.

A América do Sul ganhou da Austrália – 3,3% de aumento e África, 1,4%. As outras regiões, Europa, América do Norte e Ásia tiveram números negativos, -1,1%, -1,7% e -0.8% no período da pesquisa.

O único país da América do Sul que registrou diminuição no número de estudantes enviados aos Estados Unidos foi a Venezuela, com 8,7% a menos.

No total geral o número de estudantes com visto F1 entre Março de 2017 e Março 2018 caiu apenas meio por cento, passando de 1,208 milhão de estudantes para 1,201 milhão em Março 2018. Já o número de estudantes para o visto J1 aumentou mais de 4 por centro, subindo de 201,4 mil para 209,5 mil.

 

Dentro dos Estados Unidos

O relatório mostra ainda as estatísticas dentro dos Estados Unidos, para onde esses alunos vão e quais as universidades mais procuradas. O país tinha em 5 de Março de 2018, 8.744 escolas registradas e aptas a receberem estudantes estrangeiros. Destas 8,7 mil escolas, 85% estão aptas a registrar alunos para visto F1, 8% para vistos F1 e M1, e apenas 7% para visto M1.

Dentro dos Estados Unidos, a região Sul – onde inclui a Flórida – recebeu cerca de 27,3% dos estudantes estrangeiros entre Março de 2017 e Março de 2018. Perdendo apenas para a região Nordeste, onde está o estado de New York, 27,4% de aumento. O oeste americano ficou em terceiro lugar com 24,5%. O Centro Oeste com 20.3%

Os 16 estados da região Sul dos Estados Unidos e o distrito de Columbia (onde está localizada a capital dos EUA) receberam, entre Março de 2017 e Março de 2018, 328,7 mil alunos estrangeiros. Esses alunos vieram de 229 países.

Em todo os Estados Unidos, a Flórida é o terceiro estado com mais escolas cadastradas para oferecer o I-20, documento que permite ao estudante dar entrada no visto de estudante, tanto o F1 quanto o M1. Ao todo são 547 escolas, em primeiro lugar está o estado da Califórnia, com 1173 escolas, e em segundo lugar o estado de New York, com 640.

Veja lista de escolas de idiomas e links para procura de universidades americanas no www.usahelp4u.com.

 

 

Universidades

De acordo com o relatório, as escolas que mais receberam estudantes internacionais nos EUA durante o período pesquisado foram: New York University, Univerisity of Southern California, Columbia University,  Northeastern University, Univeristy of Illinois e Arizona State University.

Nessas universidades, 58% dos alunos estrangeiros conseguiram matricula nos cursos de bacharelado de 4 anos e mestrados. A grande procura estava nas áreas como negócios, engenharia e ciência da computação.

 

Tipos de vistos

O visto F1 é usado por estrangeiros que querem estudar nos EUA, seja cursos de inglês, bacharelado, mestrado e doutorado. Aqueles que procuram cursos de curta duração, como os cursos técnicos, podem solicitar o visto M1.  Já o visto J1 é usado para intercâmbio cultural, como aupair.

Os dois primeiros vistos são regulados pelo Student and Exchange Visitor Program (SEVP). O último visto é regulamento diretamente pelo governo federal.  Os dois departamentos mantêm troca de informações que permite o Deparment of Homeland Security (DHS) ter dados de todos os alunos internacionais e suas condições migratórias.

 

Veja relatório oficial do SEVIS

https://www.ice.gov/doclib/sevis/pdf/byTheNumbersApr2018.pdf

Os Altos Salários De Quem Trabalha Na Construção Civil Nos Estados Unidos

Enquanto milhares de estudantes entram em dívidas tentando pagar a faculdade, falta de mão de obra especializada na construção civil

 

Adaptado do Texto original – NPR

Pelo menos uma coisa os Estados Unidos e o Brasil têm em comum, a mentalidade de que somente frequentando uma faculdade cara é possível melhorar a situação financeira da família e ter um futuro melhor. No entanto, diferente do Brasil, nos Estados Unidos a área de construção civil paga bem, se você comparar dólar com real. E a melhor parte é que você não precisa gastar horrores com uma faculdade.

Lembre-se que nos Estados Unidos até mesmo as faculdades públicas são pagas. Os americanos têm acesso a empréstimo do governo e diversas bolsas, mas a procura é sempre maior que o dinheiro disponível e há a um limite para cada estudante.

 

Edital para o Contest 2019 da Ong USAHelp4U.

Edital em Vídeo

 

É bem comum encontrar americano com dívidas de $100 mil, $200 mil dólares depois de finalizar a graduação, pós-graduação e doutorado. É a temida Student Loan (Empréstimo Estudantil).

No entanto, é possível conseguir bons salários sem frequentar quatro anos de bacharelado, outros três de mestrado e outros 4 ou 5 anos de doutorado.

Recentemente, a National Public Radio (NPR) publicou uma reportagem sobre o assunto. Na cidade de Seattle (na costa oeste dos Estados Unidos) há uma grande demanda de profissionais na área de edificação metálica (um técnico responsável pela educação metálica em um edifício). A reportagem conta a história de Morgan, um rapaz de 20 anos, que desistiu de frequentar a faculdade para fazer um curso técnico na área de construção civil.

Morgan confirmou que ganha $28.36 dólares por hora (R$96,4 reais), o que chegaria a pouco mais de $50 mil dólares por ano (ou seja $170 mil reais por ano).

Os bons salários nesta área em algumas regiões dos Estados Unidos são reflexos da falta de mão de obra no ‘’serviço pesado’’.  Um contraste com o que ocorre nas vagas que exigem curso superior. O número de estudantes a procura por cursos de graduação aumenta todo ano, enquanto o preço da hora trabalhada diminui. O efeito reverso do investimento – excesso de mão de obra qualificada.

Ainda na reportagem da NPR, uma pesquisa da Associação de Mestres de Obras mostrou que 70% das companhias na área de construção civil nos Estados Unidos tem problemas para preencher as vagas. No estado de Washington, por exemplo, o problema é grave, cerca de 80% das empresas estão em apuros. Algumas chegam a contatar as escolas técnicas a procura de alunos que queiram trabalhar.

Em Washington há uma grande demanda para profissionais nas áreas de carpintaria, eletricista, encanador, torneiro mecânico entre outras. O salário médio anual chega a $54 mil dólares (cerca de R$180 mil).

Na Flórida, os números não são diferentes. A área de construção civil no Sunshine State representa 49.1% dos empregos disponíveis.

A área de construção civil, saúde pública e saúde pessoal são as áreas que mais precisam de trabalhadores nos EUA. A expectativa é que a demanda aumente ainda mais até 2022, desde que a economia continue crescendo no mesmo ritmo. De acordo com o Departamento de Educação dos Estados Unidos a expectativa vai ter 68% mais vagas em cinco anos do que o número de pessoas treinadas para trabalhar.   

Vale lembrar que a maioria dos condados americanos possuem pelo menos um centro de cursos técnicos. Por ser uma instituição pública, essas escolas técnicas cobram valores menores para quem é morador no condado. Aqueles alunos internacionais pagam mais. Entretanto, um curso técnico custa menos da metade de um curso de quatro anos em uma instituição também pública.

 

Os Melhores e Piores Mestrados nos EUA

Escolha o curso certo e tenha mais chances de trabalho no mercado americano

Muitas pessoas decidem fazer uma pós-graduação (graduate) porque acreditam que isso pode ajudar a adquirir as habilidades e credenciais necessárias para obter o emprego que eles querem. No entanto, alguns diplomas de pós-graduação são mais eficazes do que outros no sucesso profissional e retorno financeiro. O mesmo acontece nos Estados Unidos.

Aqui está uma lista dos dez melhores e piores mestrados para encontrar um emprego nos EUA. A lista inclui o salário anual médio para trabalhadores com mais de 10 anos de experiência em cada campo de carreira (calculado por Payscale.com) e o crescimento médio projetado para o período de 2014- 2024 (calculado pelo Bureau of Labor Statistics).

Claro, você deve selecionar um programa de graduação que se ajuste aos seus interesses e objetivos de carreira, independentemente do ranking do programa nesta lista. No entanto, a escola de pós-graduação é muitas vezes cara, por isso é importante pensar e pesar o valor do custo benefício que o programa pode lhe trazer. 

No caso de estudante estrangeiro, o número de bolsas pode ser ainda mais limitado que para os alunos americanos. Não é impossível, porém requer mais pesquisa. E para aquele que planeja encontrar uma oportunidade de ficar definitivamente nos EUA de forma legal, escolher o curso certo pode ser a chave para um futuro melhor na terra do Tio Sam.

Atencao: Nos Estados Unidos as vagas de trabalho informam o salário de duas formas: a) por hora ou b) por ano. Quando eles divulgam valor tipo $100k, isso quer dizer cem mil dólares por ano. Divida o valor por 12 meses ($100k/12 meses = $ 8,3 mil dólares por mês).

Um carro tipo Toyota Corolla 2018 custa $18,5 mil dólares.

 

 

Veja ainda no USAHelp4U

Testes de Admissao no Ensino Americano

 

Trabalho para Estudante Internacional

 

As melhores universidades nos EUA

 

O sistema de pos-graduacao nos EUA

 

Visto de estudante

 

Como buscar bolsas de estudos 

 

 

 

Melhor mestrado para encontrar um emprego

 

  1. Engenharia Biomédica

Pagamento anual médio: $ 145 mil dólares/ano

Crescimento médio projetado entre 2014 e 2024: 23%

 

  1. Assistente de Médico

Pagamento anual médio: $ 117,000

Crescimento médio: 30%

Esta é uma das carreiras de crescimento mais rápido, com um crescimento projetado de 30% até 2024.

 

  1. Ciência da Computação

Pagamento anual médio: $ 115.602

Crescimento médio: 18%

 

  1. Finanças

Pagamento anual médio: $ 109,797

Crescimento médio: 16%

 

  1. Sistemas de Informação

Pagamento anual médio: $ 103.021

Crescimento médio: 18%

 

  1. Estatísticas

Pagamento anual médio: $ 100.000

Crescimento médio: 19%

 

  1. Engenharia Civil

Pagamento anual médio: $ 96,211

Crescimento médio: 6%

 

  1. Enfermagem

Pagamento anual médio: US $ 95.000

Crescimento médio: 31%

Espera-se que as posições de profissionais de enfermagem aumentem em 2024 em 31%, o que é muito mais rápido do que a média.

 

  1. Administração Hospitalar

Pagamento anual médio: $86.813 dólares

Crescimento médio: 17%

Esses empregos estão em alta demanda e continuarão a crescer na próxima década.

 

  1. Terapia Ocupacional

Pagamento anual médio: $ 81,910 (de acordo com o Bureau of Labor Statistics)

Crescimento médio: 27%

Os terapeutas ocupacionais exigem um mestrado (bem como licença estadual) para praticar. Os programas de mestrado em terapia ocupacional valem a pena investir, a projeção crescimento é ótima – 27% até 2024.

 

 

 

Os Piores mestrados para encontrar trabalho nos EUA

 

  1. Aconselhamento

Pagamento anual médio: $ 57,500

Crescimento médio: 12%

 

  1. Trabalho Social

Pagamento anual médio: US $ 59.887

Crescimento médio: 18%

 

  1. Educação

Pagamento anual médio: US $ 60.686

Crescimento médio: 6%

 

  1. Biblioteca e Ciência da Informação

Pagamento anual médio: $ 62,253

Crescimento médio: 5%

 

  1. Música

Pagamento anual médio: $ 62,561

Crescimento médio: 3%

 

  1. História

Pagamento anual médio: US $ 65.000

Crescimento médio: 5%

 

  1. Belas artes

Pagamento anual médio: $ 69.191

Crescimento médio: 1%

 

  1. Arquitetura

Pagamento anual médio: US $ 76,108

Crescimento médio: 7%

 

9. Gestão de Recursos Humanos

Pagamento anual médio: $ 77.406

Crescimento médio: 7% 

 

 10. Biologia

Pagamento anual médio: US $ 100.000

Crescimento médio: 7%

 

 

Original text in English –

 

 

 

As 25 Melhores Universidades nos Estados Unidos em 2017

Original Article

 

Para quem sonha em cursar uma universidade americana é bom saber que escolher uma boa instituição é fundamental. Todos os anos, o ranking das melhores instituições é atualizado, por isso é bom ficar por dentro das novidades e fazer a escolha certa. Estudar nos Estados Unidos pode ser caro e, se a escolha for errada, o barato pode sair ainda mais caro.

Concurso 2019 de Bolsa de Estudos

Video Edital

Como todos os anos, alguns nomes nunca deixam as primeiras posições no ranking das melhores, tais como Harvard, Stanford e MIT. As duas primeiras se revezam entre o primeiro e segundo lugar ano após ano. O número de solicitações de vaga rejeitadas chega a 95% em cada uma delas, mesmo assim os alunos (principalmente os estrangeiros) não desistem. Afinal, o nome Harvard University no seu diploma abre qualquer porta, inclusive aquelas que estiverem fechadas.

Harvard e Stanford possuem hoje os melhores alunos, os melhores professores e pesquisadores dos Estados Unidos. Os últimos dados mostram que apenas 4.7% dos alunos que quiseram entrar em Stanford foram aceitos, em Harvard o número de aceitos é de apenas 5.2%.

Estão entre as seis melhores nos Estados Unidos:  Yale University, Princeton University, MIT e CalTech. Todas com grande renome nacional em pesquisa. O quadro discente não é grande, varia entre 1000 a 5.500 estudantes nos cursos de bacharelado.

Enquanto Yale e Princeton tem como focos os cursos na área de ciências, a engenharia fica a cargo da MIT e CalTech.

Seguem ainda no ranking: University of Pennsylvania, Brown University, Dartmouth College, Columbia University e Cornell University.

Somente 4% das melhores universiddes americanas oferecem excelência na area de artes, são elas: Claremont McKenna College, Harvey Mudd College, Williams College, Amherst College, Swarthmore College e Bowdoin College.

Não deixe de ler no blog do USAHelp4U.com outros textos sobre o tema, como por exemplo: Autorização Especial para TrabalharEntendendo o sistema de ensino na pós-graduação nos Estados Unidos; Entendendo os testes de admissão no ensino americano; Visto de estudante pode ser alternativa.

 

Veja abaixo a lista completa por ordem divulgada recentemente pela Forbes:

 

  1. Harvard University
  2. Stanford University
  3. Yale University
  4. Princeton University
  5. Massachusetts Institute of Technology
  6. California Institute of Technology
  7. University of Pennsylvania
  8. Duke University
  9. Brown University
  10. Pomona College
  11. Claremont McKenna College
  12. Dartmouth College
  13. Williams College
  14. Columbia University In The City of New York
  15. Cornell University-Endowed Colleges
  16. University of Chicago
  17. Amherst College
  18. Harvey Mudd College
  19. Swarthmore College
  20. Georgetown University
  21. Rice University
  22. Bowdoin College
  23. Haverford College
  24. University of Notre Dame
  25. Vanderbilt University

 

Texto original

Estudante internacional pode solicitar autorização especial para trabalho

O caminho não é fácil, o jeito é conhecer as leis e investir nos estudos

 

 

 

Quando Satish Kurapati, de 26 anos, terminou a graduação em sua terra natal, Índia, ele tinha um foco em mente, vir para os Estados Unidos. O mesmo que outras pessoas de sua família e alguns amigos fizeram. E ele sabia também que seriam tempos difíceis, mas ficar no seu país não estava nos seus planos.

 

Com o diploma do curso superior na área de eletrônica em mãos, ele decidiu fazer pós-graduação no Texas. Satish veio para os EUA com visto de estudante, o F-1. ‘’Índia é o segundo país mais populoso do mundo e a pobreza é grande. Não quero voltar’’, garante.

 

Depois de 18 meses de curso no Texas A&M University, em Kingsville, Satish fez o mesmo que seus colegas, solicitou permissão de trabalho ao governo americano e conseguiu. Em 2 meses, seu Optional Practical Training (OPT) estava aprovado. A partir daí, ele precisou procurar uma agência de empregos em busca de uma colocação no mercado de trabalho.

 

Isso aconteceu em março de 2016. O OPT durou um ano e ele solicitou a renovação, que também foi rapidamente aprovada. Agora ele tem até fevereiro de 2019 para trabalhar legalmente nos EUA.

 

Como funciona o OPT

O Optional Practical Training (OPT) é uma forma legal do estudante de pós-graduação (nos EUA esses cursos são chamados de graduate) conseguir trabalho assim que terminar o curso. Para tanto, o estudante solicita ajuda do Designated School Oficial (DSO) da escola para preenchimento do FORM-I765.

 

A resposta vem em no máximo 90 dias. Estudantes de pós-graduação nas áreas de Science, Technology, Engineering and Mathematics (STEM) podem solicitar extensão, assim como Satish fez. Essas áreas são prioridades para o governo americano.

 

‘’Eu posso dizer que 99.99% dos nossos estudantes solicitam o OPT’’, garante Anthony DeNapoli, diretor para assuntos internacionais da Nova Southeastern University, uma das 10 melhores universidades na Flórida. A instituição possui um departamento para ajudar o Graduate estudante a procurar um emprego assim que o OPT é aprovado, mas o estudante também pode, e deve, procurar por conta própria.

O diretor explica que a maioria dos estudantes da área de Business, Tecnologia e Farmácia conseguem emprego  rapidamente.

A universidade possui 1400 estudantes estrangeiros, de 116 países. Desses, 50 são brasileiros. A maioria dos brasileiros estão nos cursos de pós-graduação.

 

 

Durante e após o OPT

Assim que o seu OPT foi aprovado, Satish buscou uma agência de empregos que terceiriza mão obra na área de tecnologia. Hoje, ele presta serviços para uma multinacional na área de seguros no sul da Flórida. “’Sou funcionário da agência. Mas vale a pena ficar aqui’’, confessa.

 

Ele conseguiu o OPT em março de 2016 e em abril de 2017, a mesma agência solicitou o visto de trabalho –  (o famoso, tão sonhado e desejado) H1B, mas a concorrência foi grande demais e ele não conseguiu passar na peneirada do governo. ‘’Ainda tenho a possibilidade de tentar em abril de 2018. Se não der, eu tento outro mestrado em 2019 e ai tentarei o CPT. Mas não volto para a Índia’’, planeja.

 

Ele conta que a trajetória de um amigo serve de exemplo para seu esforço. Seu amigo está nos EUA há 7 anos. Primeiro como estudante visto F-1 no curso de Pós-graduação, depois com a autorização OPT, depois H1-B e, agora, aguarda o tão sonhado Green Card. ‘’Já foi aprovado. A fila é longa, mas é possível’’, diz Satish esperançoso em ter a mesma sorte que o amigo.

 

OPT x CPT

O Optional Practical Training (OPT) pode ser solicitado 90 dias antes do término de um ano acadêmico ou no máximo 60 dias após o fim do curso. O aluno precisa estar matriculado em tempo integral (full time). Cada universidade exige um número mínimo de disciplinas para considerar o aluno como full time.

 

Assim que completar um ano na universidade, o aluno pode solicitar o OPT para trabalho de 20 horas por semana durante o período das aulas, e período integral durante as férias. Quando terminar a pós-graduação, o OPT deve ser alterado para trabalho integral.

 

O Curricular Practical Training (CPT) também é outra alternativa. De acordo com o website oficial do governo americano, o trabalho precisa estar ligado a área de estudos do requerente. Não é exigido que o estudante trabalhe apenas 20h/semana durante as aulas, mas é necessário um acordo com o empregador e a universidade. 

 

Outras opções para trabalho para estudante com visto estudante

Ainda de acordo com o website do governo americano (USCIS), os estudantes estrangeiros possuem as seguintes opções:

 

M-1 Visa – Este é um tipo de visto de estudante para quem está interessado em fazer cursos profissionalizantes. O emprego precisa estar diretamente ligado a área de estudo.

 

Estudante Empreendedor – O governo americano considera empreendedorismo como trabalho. O estudante interessado deve ter o visto F1 e qualificar para o OPT.

 

Para ser aceito em um curso de pós-graduação o estudante precisa apresentar bom ou excelente nível de inglês.

 

Entendendo os testes de admissão no ensino americano

O governo americano impõe vários testes durante a vida escolar do aluno. A lista é enorme desde o ensino fundamental até o doutorado.  Todos os testes são pagos. Oferecidos por agências específicas, com datas pré-estabelecidas.

Há cursos para preparar o aluno para cada teste. O estudante internacional interessado em estudar em faculdade e ou universidade nos Estados Unidos deve primeiro se informar sobre qual teste a instituição aceita e a pontuação exigida. Estes testes podem levar de 1h até 4h, incluir conhecimentos gerais, matemática, ciência social, inglês, etc.

Os exames são oferecidos em datas especificas. O que significa que o aluno interessado precisa se planejar. Em geral um estudante internacional precisa de 6 meses a um ano para se preparar e conseguir avançar em todas as etapas de um processo de admissão. Isso inclui: testes, tradução da papelada, trâmites com a universidade etc.

Os resultados desses testes são usados pelas faculdades e universidades para avaliar se o aluno tem capacidade de frequentar as aulas e terminar o curso. O desempenho não é avaliado como ‘’aprovado’’ ou ‘’reprovado’’ e sim a pontuação. Quanto mais alta a sua pontuação, mais chances de conseguir ser aceito pela instituição.

Além destes testes, o estudante internacional precisa apresentar proficiência em Inglês. Isso é feito através de testes como o TOEFL ou IELTS.

Algumas profissões para serem exercidas em solo americano também exigem a conclusão em um teste. Profissões como advogado, engenheiros, contadores, enfermeiros, assistente de médico, dentistas etc…etc..etc…

Vale lembrar que faculdade nos Estados Unidos são conhecidas como Colleges. Elas oferecem cursos de dois a quatro anos. As universidades somente oferecem cursos acima de 4 anos, mestrado e doutorado.

Os estudantes que não possuem autorização para morar nos EUA, precisam solicitar o visto de estudante – F-1.  Para tanto, a escola deve estar credenciada junto ao governo americano para receber estudante internacional.

Alguns estão relacionados abaixo:

GED – General Educational Development – avalia o estudante que não obteve o diploma do ensino médio. Resultado serve como diploma da HIGH SCHOOL. Aulas preparatórias são oferecidas em escolas públicas a preços bem baixos. Cursos online gratuitos também existem.

SAT – Scholastic Assessment Test – usado por faculdades nos EUA para saber o estudante está preparado para acompanhar as aulas. Feito geralmente após o término no ensino médio. Quanto mais pontos, mais chances de conseguir ser aceito por uma boa faculdade. Aulas preparatórias são oferecidas em escolas públicas a preços bem baixos. Cursos online gratuitos também existem.

ACT – American College Test – Este é outro teste muito usado pelas faculdades para avaliar os estudantes durante o processo de admissão.

GRE – Graduate Record Examinations – Este é outro teste muito usado pelas universidades para avaliar os estudantes durante o processo de admissão no mestrado.

MAT – Miller Analogies Test – Algumas universidades solicitam este teste para os estudantes interessados em frequentar o mestrado.

TOEFL – Test of English as a Foreign Language – Todo aluno estrangeiro que deseja estudar nos EUA ou em qualquer outro país de língua inglesa precisa comprovar a proficiência no idioma. Para isso, a maioria das universidades aceita o resultado do exame TOEFL como prova que o aluno é capaz de acompanhar as aulas no idioma. Algumas universidades possuem convenio com escolas de inglês. Assim que o aluno termina o curso de inglês nível avançado ele pode entrar direito para o curso superior sem a necessidade de fazer o TOEFL.

IELTSInternational English Language Testing System – mesmo caso do TOEFL. Muito usado pelas universidades na Europa.

 

 

Governo estuda fazer mudanças no visto F-1

Propostas por enquanto são apenas ideias que podem levar até 18 meses para entrar em vigor

 

Da redação com Washington Post e G1

 

 

O Departamento de Segurança Nacional (Department of Homeland Security – DHS) está estudando possíveis mudanças no Student and Exchange Visitor Program, ou visto F-1 (o visto de estudante). Por enquanto, trata-se apenas de estudos e nada concreto deve ser divulgado ainda este ano, já que possíveis mudanças precisam de no mínimo 18 meses para serem planejadas, aprovadas para só então entrar em vigor.

Segundo oficiais do DHS, o objetivo é aumentar a segurança do país e evitar os abusos ocorridos com o visto F-1.  Pelo menos 2.8% dos mais de 1.4 milhões de estudantes estrangeiros nos Estados Unidos no ano passado ficaram além do tempo permitido no país, o dobro de quem entra nos EUA com visto de turista. Atualmente, 5% dos quase 20 milhões de estudantes matriculados em faculdades e universidades americanas são estrangeiros.

Os países que mais enviam estudantes para os EUA são: China, Índia, Coreia do Sul e Arábia Saudita. Entre os estados americanos que mais abrigam esses estudantes estão Califórnia, New York e Texas. As universidades campeãs em número de estudantes estrangeiros são New York University e University of Southern California.

Dados de 2015 do Instituto de Educação Internacional (Institute of International Education – IIE) mostram que o número de universitários brasileiros estudando nos Estados Unidos cresceu 78% entre 2013 e 2014, fazendo com que o Brasil pulasse da 10ª para a 6ª posição no ranking de países que mais enviam intercambistas para os EUA. Segundo o instituto, no ano letivo de 2014-2015 os Estados Unidos registraram 23.675 brasileiros matriculados no ensino superior americano.

Possíveis mudanças

Entre as possíveis mudanças seria a necessidade de renovar o visto anualmente, pagando a taxa de $200. Atualmente, o aluno pode ficar no país indefinidamente enquanto estiver estudando e seguindo as regras das escolas. Ele pode também mudar de escola de idiomas, para faculdade e ou universidade mantendo o visto, sem a necessidade de sair do país. 

Caso as propostas, ainda em fase preliminar de estudo, sigam adiante o estudante internacional poderá ter que passar por todo o processo de solicitação de visto novamente caso decida mudar de instituição.

Mesmo antes das mudanças se concretizarem, representantes de universidades já apontam possíveis dificuldades. Jill Welch, diretor da Associação Internacional de Educadores (Associaton of Internacional Educators – NAFSA) taxou as ideias do DHS de ‘’desnecessárias’’.  ‘’Esperamos que o DHS consulte instituições como a NAFSA antes de tomar qualquer decisão precipitada’’, concluiu.

De acordo com o IIE os estudantes estrangeiros injetaram mais de $35 bilhões na economia americana em 2015.

 

Viabilidade

O porta-voz da Associação Americana de Universidades (Association of American Universities), Pedro Ribeiro, não acredita que o projeto seja viável. ‘’ Essas propostas significam mais papeladas para os estudante e governo. O DHS simplesmente não tem funcionários suficientes para administrar todas essas mudanças”, acredita.

O porta-voz do DHS, David Lapan, não quis fazer comentários sobre as possíveis mudanças, mas confirmou que o visto de estudante ‘’é um dos quais está sobre revisão por parte do governo’’. ‘’O DHS está estudando várias mudanças no sistema de imigração dos EUA, incluindo o visto de estudante. Nosso objetivo é que que o sistema de imigração atenda ao interesse americano, com ênfase na segurança nacional’’, resumiu.

 

 

Com informações do Washington Post 07/10/2017

Feira de Educação mostra todas as possibilidades para brasileiros estudarem nos Estados Unidos

A Feira de Educação foi realizada pela Primeira Igreja Batista da Flórida. no dia 29 de abril. O evento contou com o apoio do Consulado Geral do Brasil em Miami e do Conselho de Cidadãos da Flórida. Diversas universidades estiveram presentes apresentando seus cursos e explicando o processo de ingresso nos cursos de graduação e pós-graduação. Pais e estudantes puderam entender como funciona o processo de matrícula de alunos locais e estrangeiros em escolas públicas e privadas. Outros assuntos abordados foram bolsas de estudos, financiamento estudantil e a importância de manter o Português como língua de herança entre as famílias brasileiras. 

 

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Mineira ganha bolsa de estudos na Flórida

Concurso é oferecido anualmente pela ONG USAHelp4U com apoio da Lingua Language Center – FLL

Da redação

jessika-fotoA estudante de Design de Ambientes, Jéssika Stephanny Guimarães Marques, de 28 anos, foi a vencedora do Contest 2016. Este foi o segundo ano do concurso realizado pela ONG USAHelp4U com patrocínio da escola Lingua Language Center (Broward College), em Fort Lauderdale. A brasileira levou uma bolsa de um mês de curso de inglês, e acomodação pelo mesmo período.

A viagem será feita no mês de julho de 2017. A escolha da vencedora foi feita em três etapas. Inicialmente, os membros do conselho voluntário da ONG escolheram as dez melhores respostas da pergunta-chave do concurso, a segunda etapa ficou por conta da escola que selecionou os três primeiros colocados e três suplentes. Jéssika era a sexta na lista, mas devido a três desistências, ela acabou entre os três primeiros colocados para a última fase.

Os três primeiros concorrentes realizaram um vídeo explicando ao público porque gostariam de ganhar a bolsa. O público votou e o vídeo de Jéssika conseguiu 1,9 mil votos no facebook. “O trabalho de solicitação de votos foi intenso! Passei os 4 dias sem dormir, me dediquei a isso, fui pedindo votos a todos os amigos, familiares e até desconhecidos. Graças a Deus, as pessoas me conhecem, todos abraçaram minha causa e me ajudaram. ’’, lembra a estudante.

 

Jéssika conta que deseja investir no aprendizado de inglês porque gostaria de dar continuidade a carreira acadêmica fazendo um mestrado e desenvolvendo seu projeto de pesquisa na área de neuroarquitetura. “Para isso, preciso passar no teste de proficiência em inglês, que até hoje não consegui passar. Espero poder aproveitar que estarei imersa no país e tentar ao máximo aprender o inglês, pois é uma oportunidade ímpar para mim! ’’, planeja.

 

Mas os planos de viagem vão além da sala de aula. “E se for possível, quero realizar um sonho de infância, quero conhecer a Disney! ”, disse.

 

“Se não fosse a bolsa da ONG com a Lingua Language Center, as chances de custear um intercâmbio deste porte, seriam remotas. Eu teria que trabalhar muito e juntar muito dinheiro. Por isso falo que é uma oportunidade única! E por isso me esforcei ao máximo, não podia perdê-la! ’’, conta Jéssika.

 

Cerca de 100 pessoas participaram do concurso. Todos os participantes do concurso ganharam cupons de desconto para cursos de inglês na escola de idiomas em Fort Lauderdale. Cupons não usados ficam à disposição do público.

 

ONG

USHelp4U é uma organização não governamental no estado da Flórida (USA) dedicada a oferecer suporte e informação adequada aos estudantes brasileiros interessados em investir no aprendizado da língua inglesa e profissional nos Estados Unidos. Outras informações sobre a ONG pelo website www.usahelp4u.com e ou e-mail [email protected].

 

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